O caçador habilitado


Người thợ săn tài giỏi


Houve, uma vez, um rapaz que aprendera o ofício de serralheiro. Certo dia, disse ao pai que agora, sabendo trabalhar, queria ganhar o pão de cada dia e conhecer o mundo.
- Está bem, - disse o pai - nada tenho a opor.
Deu-lhe algum dinheiro para a viagem e o rapaz foi de um lugar para outro à procura de trabalho. Passou assim um pouco de tempo, depois perdeu o gôsto pelo ofício e pensou em abandoná-lo; ficou com vontade de tornar-se caçador.
Ia perambulando à toa, quando encontrou um caçador vestido de verde, que lhe perguntou de onde vinha e para onde ia. O rapaz respondeu-lhe que era serralheiro de profissão, mas que já não gostava dèsse ofício e deseja-
va tornar-se caçador. Não querería êle recebê-lo como aprendiz?
- Oh, se quiseres vir comigo, vem! - respondeu o homem vestido de verde.
O rapaz acompanhou-o, ficou trabalhando para êle durante alguns anos e aprendeu o ofício de monteiro. Depois quis tentar a vida novamente; como pagamento do trabalho, o caçador deu-lhe apenas uma espingarda, a qual, porém, possuia o poder de acertar em qualquer alvo.
O rapaz despediu-se e foi andando; chegou a uma grande floresta, tão grande que não se podia ver-lhe o fim num dia. Portanto, ao anoitecer, êle trepou numa árvore bem alta a fim de se precaver contra as feras. Mais ou menos à meia-noite, pareceu-lhe ver uma luzinha brilhando ao longe; olhou atentamente através dos galhos para certificar-se de onde vinha. Mas, para marcar a direção da luz, atirou o chapéu que o orientaria ao descer da árvore.
Depois desceu, foi direito aonde estava o chapéu, tornou a pô-lo na cabeça e seguiu em linha reta para o lado da luzinha. Quanto mais andava, maior se tomava a luz e, ao aproximar-se mais, viu que era uma enorme fogueira, ao redor da qual estavam sentados três gigantes assando um boi no espêto. Um dêles disse:
- Quero provar se a carne já está cozida.
Arrancou um pedaço e ia pô-lo na bôca, quando o
caçador lho tirou da mão, com um tiro.
- Veja só, - exclamou o gigante - o vento me carregou a carne.
Pegou outro pedaço e estava para ferrar-lhe os dentes, quando o caçador tornou a tirar-lho; então, o gigan-
te deu uma botefada no que lhe estava sentado perto, dizendo:
- Por que me tiras os pedaços de carne da mão?
- Não fui eu! Eu não tirei nada! - exclamou o segundo gigante. - Deve ter sido provàvelmente um tiro de espingarda.
O gigante pegou um terceiro pedaço de carne, mas nem mesmo chegou a apertá-lo com os dedos e o caçador se apoderava dêle como das outras vezes. Então os três gigantes disseram:
- Este deve ser um bom atirador, se consegue levar-te a carne da bôca; um assim nos poderia ser muito útil.
E chamaram:
- Vem cá, atirador; vem sentar conosco perto do fogo e come à vontade, não te faremos mal algum. Se porém não vieres e te agarrarmos à fôrça, estarás perdido.
O rapaz foi-se aproximando e explicou que era um caçador habilitado; qualquer alvo que apontasse com sua espingarda, acertaria sem falhar.
Os gigantes perguntaram-lhe se queria ficar com êles que não se arrependería. E contaram-lhe que defronte da floresta havia um grande lago, e, além dêsse lago, uma tórre, dentro da qual estava uma princesa que êles queriam raptar.
- Pois bem, dito e feito! - respondeu o rapaz.
Os gigantes acrescentaram:
- Há, porém, uma dificuldade. Lá na tôrre está um cãozinho que se põe a latir furiosamente assim que se aproxima alguém, por isso não podemos entrar, pois
com seu latido acorda todo o pessoal do castelo; serias capaz de matar êsse cãozinho?
- Claro que sim, é apenas uma brincadeira para mim.
Em seguida meteu-se num barquinho, atravessou o lago, e, já estava chegando à outra margem, quando chegou o cãozinho correndo; antes que abrisse a bôca para latir, já o caçador atirava nêle com a sua espingarda, prostrando-o morto.
Vendo isso, os gigantes ficaram alegríssimos e pensavam que já tinham a princesa nas mãos. Mas o caçador quis antes ver o que se passava lá; mandou os gigantes esperar fora até que os chamasse. Depois penetrou no castelo, onde reinava silêncio absoluto e tudo dormia. Abriu a porta da primeira sala e viu pendurada na parede uma espada de prata maciça, por cima da qual havia uma estréia de ouro e o nome do rei; sôbre uma mesa ao lado havia uma carta lacrada, que êle abriu para ver o que continha. Na carta estava escrito que, quem possuísse essa espada de prata, podia matar tudo o que lhe aparecesse na frente.
O rapaz retirou a espada da parede e prendeu-a no cinto, depois continuou a inspeção. Chegou a uma sala, onde viu a princesa dormindo; era tão linda que êle ficou parado a contemplá-la, sem respirar, e pensando:
- Como poderei dar uma criatura inocente e tão maravilhosa às mãos daqueles gigantes ferozes, movidos pelo pior instinto?
Correu os olhos para todos os lados e viu debaixo da cama um par de chinelos; no direito estava bordado o nome do pai, encimado por uma estréia, e, no esquerdo, o nome da princesa, também encimado por uma estréla
A princesa trazia nos ombros um belo fichu de sêda bordado a ouro, e no canto direito do fichu estava o nome do pai e no esquerdo o nome dela, também bordado a ouro. O caçador pegou uma tesoura e cortou a ponta do canto direito e guardou no bôlso; fêz o mesmo com o chinelo direito, aquêle com o nome do rei.
Enquanto isso a jovem continuava adormecida, bem agasalhada na sua camisola. O rapaz cortou um pedacinho da camisola e guardou-o junto às outras coisas, mas fêz tudo isso sem tocar sequer de leve na jovem. Depois, foi-se embora, deixando a môça dormir tranqüilamente, e, ao chegar à porta, viu os gigantes lá fora à sua espera, certos de que êle lhes traria a princesa. Mas o rapaz mandou que entrassem no castelo que teriam a princesa nas mãos, só que não lhe era possível abrir-lhes a porta: êles teriam que entrar por um buraco lá existente.
O primeiro gigante se aventurou e enfiou a cabeça pelo buraco, procurando entrar no castelo; o caçador, mais que depressa, agarrou-o pelos cabelos, enrolou-os firmemente na mão puxando bem a cabeça; depois, com um golpe certeiro da espada de prata, decepou-a. Feito isto, puxou o corpo do gigante para dentro. Depois chamou o segundo e fêz a mesma coisa com êle, e assim também com o terceiro, ficando muito satisfeito por ter livrado a princesa de cair nessas mãos inimigas. Cortou as três línguas, guardou-as na mochila e pensou: "Agora volto para a casa de meu pai e lhe mostrarei o que já fiz; depois vou correr mundo; a sorte que Deus me destina, não pode falhar."
Enquanto isso, no castelo, o rei acordou c viu os três gigantes mortos. Foi ao quarto da filha, despertou-a e perguntou quem os teria matado; ela respondeu:
Não sei, meu querido pai; eu estava dormindo.
A princesa levantou-se e quis calçar os chinelos, mas não achou o pé direito; havia desaparecido. Olhou para o fichu e viu que fôra cortado e faltava o canto direito; olhou para a camisola e viu que faltava um pedacinho. Então o rei mandou reunir tôda a côrte, os soldados e todos os vassalos, perguntando a todos quem tinha matado os gigantes e libertado sua filha.
Entre os soldados do rei, havia um comandante cego de um ôlho e feio como a fome, o qual logo se apressou a dizer que fôra êle. Então o rei disse que se realmente era êle o autor dessa façanha, como recompensa teria sua filha por esposa. Mas a jovem exclamou:
- Querido paizinho, antes de casar com êsse tipo, prefiro ir pelo mundo a fora, até onde me levarem as pernas.
O rei, então, disse que, se não queria casar com o comandante, tinha que despojar-se de seus atavios reais e vestir uma simples roupa de camponesa, e ir para a casa do oleiro, vender utensílios de barro.
A princesa assim fêz. Despojou-se de seus adornos reais e foi à casa do oleiro pedir a crédito alguns utensílios, prometendo pagar-lhos logo que os tivesse vendido. O rei ordenara-lhe que se postasse numa esquina para vender suas coisas, depois mandou que algumas carroças passassem por lá, em cima das vasilhas, e quebrassem tudo em mil pedaços.
Portanto, quando a princesa tinha arrumado os utensílios de barro, na esquina, para os vender, passaram as carroças e esmigalharam tudo. Ela prorrompeu em soluços, dizendo:
- Ah, meu Deus, como poderei pagar o oleiro?
Com esta atitude, o rei queria obrigá-la a casar com
o comandante; mas ela voltou novamente ao oleiro e pediu que lhe cedesse mais alguma coisa para vender. O oleiro disse que não, devia pagar antes o que já havia levado. Então a princesa foi ter com o pai, chorando e soluçando, e disse que queria ir-se embora pelo mundo.
- Bem, - respondeu o rei - mandarei construir para ti uma casinha na floresta, e lá ficarás pelo resto da vida. Terás de fazer comida para quem bater à tua porta, seja lá quem fôr, mas sem aceitar nunca dinheiro.
Assim que a casinha ficou pronta, pregaram no alto da porta uma tabuleta com as seguintes palavras: "Hoje de graça, amanhã a dinheiro."
A princesa ficou lá muito tempo; logo se propalou a notícia de que uma jovem na floresta dava comida de graça, tal como dizia a tabuleta pregada na sua porta. A notícia chegou também aos ouvidos do caçador, que logo pensou: "E' o de que estás precisando, pobre e sem vintém como és."
Com a espingarda e mochila, dentro da qual guardava cuidadosamente tudo o que trouxera do castelo, como prova de sua estada lá, dirigiu-se para a floresta e não tardou a encontrar a casinha com a tabuleta: "Hoje de graça, amanhã a dinheiro." Com a espada que tirara do castelo, balançando ao lado, a mesma que decepara as cabeças dos gigantes, êle entrou na casinha e pediu comida. Contemplava com vivo prazer aquela linda jovem, tão linda como o sol; e ela fêz-lhe muitas perguntas, entre outras:
- De onde vens e para onde vais?
- Ando a correr mundo - respondeu êle.
A jovem, então, perguntou-lhe onde havia achado aquela espada, na qual estava gravado o nome de seu pai. Êle, muito admirado, perguntou se ela era filha do rei.
- Sim, - respondeu ela.
- Pois, com esta espada, matei três gigantes, por isso guardo-a como lembrança.
Para provar que dizia a verdade, abriu a mochila e mostrou-lhe as três línguas, o chinelo, a ponta do fichu e o pedacinho da camisola.
No auge da alegria, a princesa exclamou que êle era o seu salvador. Então combinaram ir juntos à presença do rei. Lá o pai acompanhou os dois até ao quarto da jovem, que lhe disse ser êsse caçador o que havia matado os gigantes e libertado a ela do sono. Vendo tôdas as provas, o rei não pôde duvidar. Contudo, disse, gostaria de saber como se haviam passado as coisas; depois lhe daria a filha por esposa, o que proporcionou grande prazer à princesa.
O rei mandou que vestissem o jovem como fidalgo estrangeiro e ordenou um grande banquete em sua honra. Na mesa, o comandante sentou-se à esquerda da princesa e o caçador à direita; o comandante estava persuadido de que era realmente um fidalgo estrangeiro que viera de visita.
Depois de se terem regalado com boas comidas e boas bebidas, o rei disse ao comandante que gostaria de vê-lo decifrar um enigma. O enigma era o seguinte:
"Se um indivíduo afirmasse ter matado três gigantes e alguém lhe pedisse para ver as três línguas dêles, e o indivíduo fôsse forçado a constatar que nas cabeças dos
gigantes não estavam mais as línguas, como êle se sairia dêsse embaraço?"
O comandante respondeu prontamente:
- Talvez nunca as tiveram!
- Nada disso, - replicou o rei - todo animal, racional ou irracional, tem sua língua.
E perguntou, ainda, que castigo merecería o tal indivíduo, depois de provada a sua mentira. O comandante respondeu tranqüilamente:
- Merecería ser estraçalhado vivo.
Então, o rei exclamou:
- Pronunciaste tua própria sentença.
E, sem demora, o comandante foi atirado à prisão e esquartejado, enquanto a princesa casava com o caçador.
Algum tempo depois, o rapaz foi buscar seus pais e trouxe-os para o castelo, onde viveram todos em doce harmonia e felicidade. E quando o rei faleceu, o rapaz sucedeu-o no trono.
Xưa có một chàng trai đã học xong nghề thợ khóa. Một hôm anh thưa cha, anh muốn đi đây đi đó hành nghề. Người cha bảo:
- Được con ạ, con nên đi.
Rồi ông cho con ít tiền để ăn dọc đường. Anh con trai đi các vùng làm nghề thợ khóa sinh sống, nhưng chỉ ít lâu sau anh thấy chán nghề thợ khóa và giờ chỉ thích nghề thợ săn. Đúng lúc đó thì anh gặp một người mặc quần áo thợ săn màu lục, hỏi anh từ đâu đến và định đi đâu. Anh đáp anh là thợ khóa, nhưng giờ không thích nghề ấy nữa, muốn học săn bắn, không biết bác có sẵn lòng cho anh theo học nghề săn bắn không. Bác thợ săn đáp:
- Ồ, được lắm chứ, nếu chú thích thì đi với tôi.
Anh đi theo, chịu khó theo học nghề săn bắn ở bác thợ cả kia mấy năm liền. Thành nghề anh xin được phép đi đó đây hành nghề. Tưởng thưởng công anh, bác thợ săn tặng anh một khẩu súng hơi đặc biệt, giương súng lên bắn gì trúng nấy.
Anh lên đường, tới một cánh rừng rất lớn, đi cả ngày mãi vẫn chưa ra tới đầu rừng đằng kia. Bóng đêm đã trùm xuống cánh rừng và anh vẫn chưa ra khỏi rừng, để tránh thú dữ anh trèo lên cây cao. Khoảng nửa đêm, anh thấy ở xa có ánh lửa le lói, anh nhìn kỹ qua đám cành lá. Để nhớ chỗ ấy, anh lấy mũ ném về phía ánh lửa định hướng đi. Rồi anh tụt xuống, nhặt mũ đội lên đầu và cứ hướng ấy mà đi.
Càng đi tiếp, thấy ánh lửa càng lớn hơn. Đến gần anh thấy một đống lửa rất to, ba gã khổng lồ ngồi quanh đống lửa đang quay một cái xiên nướng một con bò. Bỗng một gã nói:
- Tớ phải nếm xem đã chín chưa?
Gã xé một miếng, đang đưa vào miệng thì bị anh thợ săn bắn một phát, thịt văng đi mất. Gã nói:
- Chà, chà, gió mà cũng thổi bay miếng thịt.
Gã xé miếng khác, gã ghé răng vừa định cắn lại bị anh thợ săn bắn phát thứ hai, thịt văng đi. Nổi cáu, gã bạt tai gã ngồi cạnh và nói:
- Tại sao cậu lại giằng mất của tớ?
Gã kia cãi:
- Tớ có giằng của cậu đâu, chắc có tay thiện xạ nào bắn văng đi đấy.
Gã khổng lồ xé miếng thịt thứ ba, nhưng cầm chưa chắc tay đã bị bắn văng đi mất. Lúc ấy mấy gã bảo nhau:
- Người bắn này nhất định phải là tay thiện xạ. Kể có một người như thế cũng tốt cho chúng ta.
Rồi cả ba gọi thật to:
- Nhà thiện xạ ơi, tới đây, ngồi với chúng tôi bên lửa sưởi ấm và ăn cho no vào. Chúng tôi không làm gì anh đâu. Nhưng nếu không chịu ra, để chúng tớ phải ra tay thì cậu xong đời đấy.
Chàng bước tới phía họ và nói mình là thợ săn tài giỏi, bắn gì trúng nấy. Chúng bảo nếu anh đi cùng với chúng, anh sẽ có tất cả. Chúng kể cho anh biết, trước cửa rừng là một con sông lớn, ở bên kia sông là một lâu đài, một công chúa xinh đẹp sống trong lâu đài ấy, chúng muốn cướp nàng đi.
Anh thợ săn nói:
- Chà, việc ấy tôi làm được.
Chúng lại bảo:
- Nhưng còn điều này, có con chó nhỏ rất thính, cứ thấy có người đến gần là nó sủa làm mọi người trong lâu đài biết có người lạ, làm chúng tớ không sao vào được. Cậu có thể rình bắn chết con chó ấy được không?
Anh thợ săn đáp:
- Được chứ, với tôi nó là thú vui.
Sau đó anh xuống thuyền qua sông. Thuyền sắp cập bến, con chó chạy ra định sủa, nhưng chàng thợ săn đã cho nó một phát đạn chết ngay tại chỗ. Thấy thế bọn khổng lồ mừng lắm, chắc sẽ cướp được công chúa. Chàng thợ săn muốn xem tình hình ở trong lâu đài nên bảo chúng đợi ở ngoài, chờ anh gọi.
Anh vào trong lâu đài, cảnh vật im lặng như tờ. Anh mở cửa phòng đầu tiên, thấy trên tường treo thanh kiếm bạc, có đính ngôi sao bằng vàng và khắc tên vua. Trên bàn gần đó có lá thư niêm phong gắn xi. Anh mở thư đọc, trong thư viết:
- Ai lấy được kiếm, người đó có thể hạ sát mọi đối thủ.
Anh lấy kiếm treo ở tường và đeo vào người, rồi lại đi. Bước vào phòng khác, anh thấy công chúa đang ngủ, nàng đẹp quá làm anh đứng lặng người ngắm và nghĩ bụng:
- Một người con gái trong trắng như thế này nỡ lòng nào để rơi vào tay mấy đứa khổng lồ hung bạo, nham hiểm kia?
Anh nhìn quanh, thấy dưới gầm giường có đôi hài. Ở hài bên phải có đính một ngôi sao và tên công chúa. Cổ nàng quấn khăn lụa thêu kim tuyến, tên vua với một ngôi sao thêu ở vạt bên phải, ở vạt bên trái thêu tên công chúa với một ngôi sao, chữ thêu bằng chỉ vàng. Anh lấy kéo cắt vạt khăn bên phải, lấy chiếc hài bên phải có thêu tên vua, cả hai anh bỏ vào túi quần. Trong lúc ấy, công chúa vẫn ngủ say, áo nàng rộng thùng thình, chàng cắt một miếng ở áo và đút vào túi quần bên kia. Chàng làm rất nhẹ nhàng, không động đến người nàng.
Rồi anh bước ra khỏi phòng, để yên cho nàng ngủ. Khi anh ra tới cổng bọn khổng lồ đợi ở ngoài tưởng anh đem công chúa ra. Anh gọi, bảo chúng vào và nói, người thiếu nữ đó ở trong tay anh rồi, anh không mở được cổng lâu đài, nhưng chúng có thể chui theo lỗ hổng để vào. Khi gã thứ nhất thò đầu vào, anh liền túm tóc kéo và cầm kiếm chém đứa đầu, rồi lôi cả người nó vào trong. Xong anh gọi đứa thứ hai chặt đầu nó, rồi tiếp đến là chặt đầu đứa thứ ba. Anh rất mừng vì đã cứu được công chúa khỏi tay kẻ thù. Anh xẻo lưỡi cả ba và bỏ túi. Anh nghĩ bụng.
- Giờ ta về nhà kể cho cha biết việc mình đã làm, rồi đi chu du thiên hạ, biết đâu trời lại cho gặp may.
Vua ở trong lâu đài, khi thức dậy nhìn ra ngoài thấy ba đứa khổng lồ nằm chết, vội chạy sang phòng công chúa, hỏi ai đã giết ba đứa khổng lồ. Công chúa thưa:
- Tâu vua cha, con ngủ say nên không biết.
Công chúa dậy, định mang hài thì không thấy chiếc bên phải. Nhìn khăn nàng thấy mất vạt bên phải, nhìn áo cũng thấy mất một mảnh. Vua cho triệu cả triều thần cùng binh tướng, hỏi ai đã giết lũ khổng lồ, cứu công chúa. Một đại úy chột mắt, xấu trai đứng nhận mình đã làm việc đó.
Vua phán gả công chúa để tưởng thưởng công cho đại úy. Công chúa thưa:
- Tâu vua cha, thà con bỏ hoàng cung đi chu du thiên hạ cho tới khi nào chồn chân mỏi gối còn hơn là lấy con người kia.
Vua truyền, nếu nàng không vâng lời, thì nàng phải cởi trả hoàng y mặc quần áo dân thường và ra khỏi hoàng cung. Nàng phải đến một hàng nồi kia để ngồi bán nồi đất.
Công chúa trả hoàng y, đến nhà hàng nồi, hỏi lấy trước một số nồi, hẹn chiều bán xong mang tiền lại trả. Vua còn hạn, nàng phải dọn hàng ở ngay góc đường. Xong vua ra lệnh thuê mấy chiếc xe ngựa, sai đánh xe chạy qua giữa đám nồi đất cho vỡ tan tành từng mảnh. Nàng vừa dọn hàng xong thì đoàn xe kéo đến, cán vỡ nồi ra từng mảnh. Nàng ngồi khóc lóc:
- Trời ơi là trời, lấy tiền đâu ra mà trả nhà hàng bây giờ.
Vua muốn dùng cách ấy để ép buộc nàng phải lấy viên đại úy. Nàng lại đến hàng nồi, hỏi mượn thêm chuyến hàng nữa. Nhà hàng không chịu đòi trả đủ số tiền lần trước đã. Nàng về kêu khóc với vua cha, nói nàng muốn đi thật xa. Vua phán:
- Ta sẽ cho dựng một cái lán nhỏ trong rừng, con vào sống ở đó, nấu ăn cho bất kỳ ai mà không được lấy tiền.
Lán dựng xong, ngoài cửa treo tấm biển: "Hôm nay đãi không, ngày mai sẽ lấy tiền." Công chúa sống ở đó một thời gian, tin truyền đi mọi nơi rằng ở chỗ đó có quán ăn biển đề ăn không mất tiền, mà người nấu là một cô gái.
Tin đồn đến tai anh thợ săn. Anh nghĩ bụng.
- Đây là dịp tốt cho mình. Đang lúc nghèo túng, không xu dính túi.
Anh khoác súng lên vai và mang theo túi đựng những vật làm chứng lấy ở trong lâu đào. Anh đi vào rừng và thấy quán ăn có treo biển "Hôm nay đãi không, ngày mai lấy tiền." Anh vẫn đeo thanh kiếm đã chém ba gã khổng lồ ở bên người, và bước vào quán, xin cho một bữa ăn. Được thấy người đẹp như trong tranh, chàng hết sức vui mừng.
Nàng hỏi anh từ đâu tới và định đi đâu. Anh đáp:
- Tôi đi chu du thiên hạ.
Thấy tên vua khắc ở kiếm, nàng hỏi anh lấy nó ở đâu. Anh hỏi, có phải nàng là công chúa không. Nàng đáp:
- Đúng vậy. Anh đã chém ba đứa khổng lồ bằng thanh kiếm này.
Anh lấy ở trong túi ra xâu lưỡi để chứng minh, và lấy hài, vạt khăn và mảnh áo đưa cho nàng xem. Nhận ra người đã cứu mình, công chúa hết sức vui mừng. Ngay sau đó cả hai cùng về gặp vua. Công chúa dẫn vua về phòng riêng của mình ngày trước và nói rõ sự việc, chính anh thợ săn mới là người giết lũ khổng lồ, cứu công chúa. Nhìn những đồ vật của công chúa và ba cái lưỡi, nhà vua không còn nghi ngờ gì nữa và phán:
- Ta rất mừng vì mọi việc đã rõ. Ta thuận cho chàng thợ săn làm phò mã.
Công chúa trong lòng rất phấn khởi. Anh thợ săn được thay quần áo giả làm khách từ xa tới. Vua truyền bày tiệc thết khách. Công chúa ngồi giữa, bên trái là viên đại úy, bên phải là anh thợ săn. Viên đại úy cứ đinh ninh đó là khách từ xa tới. Ăn uống xong, vua bảo viên đại úy hãy trả lời câu hỏi sau:
- Có kẻ nhận đã giết ba đứa khổng lồ người ta hỏi, lưỡi của chúng đâu mà chỉ thấy đầu lâu thôi, thế là thế nào?
Viên đại úy tâu:
- Mấy đứa khổng lồ không có lưỡi.
Vua phán:
- Nói sai. Loài vật nào cũng có lưỡi.
Vua hỏi tiếp:
- Kẻ gian trá sẽ bị trừng phạt thế nào?
Viên đại úy tâu:
- Tội đó phải bị phanh thây.
Lúc đó vua phán:
- Thế là tự nó nói án cho nó rồi.
Viên đại úy bị giam ngục và sau đó bị phanh thây thành bốn khúc.
Công chúa lấy anh thợ săn. Phò mã cho đón cha mẹ đến để phụng dưỡng. Cả nhà vui sống bên nhau. Sau khi vua mất, phò mã lên nối ngôi.


Dịch: Lương Văn Hồng, © Lương Văn Hồng