Pele de bicho


Binderili


Houve, uma vez, um rei cuja esposa tinha os cabelos iguais ao outro e era tão linda como não havia outra na terra.
Quis o céu que a nobre e bondosa rainha adoecesse sem que médico algum pudesse salvar-lhe a vida. Sentindo aproximar-se a última hora, chamou o esposo e recomendou:
- Depois de minha morte, se quiseres casar-te outra vez, não cases com mulher menos formosa do que eu; que tenha os cabelos dourados como os meus e seja muito mais prendada. Exijo tua promessa para morrer tranquila.
O rei prometeu tudo o que ela quis. Pouco depois a rainha morreu, deixando-o louco de desespero e verdadeiramente inconsolável; sua dor era tão grande que não queria pensar em eventual casamento. Mas, decorrido algum tempo, os conselheiros reuniram-se e juntos foram pedir ao rei que tornasse a casar:
- O rei não pode reinar sozinho, é necessário que se case para que tenhamos a nossa rainha.
O rei não queria aceitar a sugestão e alegou a promessa que fizera à esposa; então os dignitários da corte expediram mensageiros por todos os lados a fim de descobrir uma mulher que fosse tão linda e prendada como a rainha falecida.
Mas ninguém conseguia encontrá-la em parte alguma; mesmo que a tivessem encontrado, nenhuma, por mais bela que fosse, tinha aqueles cabelos de ouro. Portanto, os mensageiros voltaram de mãos vazias.
O rei tinha uma filha, que era o retrato vivo da mãe e de belos cabelos de ouro. Já estava moça e, certo dia, reparando melhor nela, o rei viu que era igualzinha à falecida esposa e apaixonou-se perdidamente por ela. Então declarou aos seus conselheiros:
- Quero casar com minha filha; ela é o retrato vivo de minha falecida esposa e, por outro lado, já me convenci de que jamais encontrarei alguém que se lhe assemelhe.
Ouvindo isso, os conselheiros ficaram horrorizados e disseram:
- Deus proíbe que o pai case com a filha; do pecado não pode sair bem nenhum e também o reino sofrerá e será arrastado á ruína.
A princesa quase desmaiou no ouvir o ignóbil desígnio do rei; lançou-se-lhe aos pés, esperando dissuadi-lo com seus rogos e lágrimas. Mas o rei estava firme no extravagante projeto e nada o podia abalar. Então a princesa disse-lhe:
- Antes de consentir no teu desejo, quero que me dês três vestidos: um de ouro como o sol, um de prata como a lua e um cintilante como as estreias; além disso, quero também um manto feito com peles de toda espécie de animais; cada animal de teu reino tem de fornecer um pedaço de pele.
Assim dizendo, pensava: "É impossível realizar tal desejo, mas com isso desvio meu pai de seu horrível propósito."
O rei, porém, não desanimou. Reuniu todas as moças mais hábeis do reino que tiveram de confeccionar os três vestidos: um de ouro como o sol, um de prata como a lua e um cintilante como as estrelas. Enquanto isso, os caçadores foram incumbidos de capturar todos os animais do reino e tirar um pedaço de pele de cada um, confeccionando-se assim um manto variegado.
Finalmente, quando tudo ficou pronto, o rei mandou buscar o manto e exibiu-o à princesa, dizendo:
- Amanhã realizaremos as bodas.
Ao ver que não lhe restava nenhuma esperança de comover o coração paterno, e mudar seus tristes pensamentos, a princesa resolveu fugir.
Durante a noite, enquanto todos dormiam, ela preparou-se e apanhou três de seus objetos mais preciosos: um anel ricamente cinzelado, uma pequenina roca de ouro e um minúsculo fuso também de ouro. Meteu dentro de uma casca do noz os três vestidos, de sol, de lua e de estreias, envolveu-se no manto de peles de bicho e com fuligem pintou o rosto e as mãos. Depois recomendou-se piedosamente à proteção de Deus e saiu do palácio sem ser reconhecida.
Andou a noite inteira e muito mais ainda, até que por fim chegou a uma floresta. Sentindo-se muito cansada, meteu-se na toca de uma árvore e adormeceu.
Ao raiar do sol, ela ainda continuava dormindo a sono solto e assim foi até muito tarde. Justamente nesse dia, um rei, que era o proprietário da floresta, foi caçar; quando os cães chegaram àquela árvore, puseram-se a latir e a saltar de um lado e de outro. O rei disse aos seus caçadores:
- Ide ver que animal se esconde lá onde estão os cães.
Os caçadores obedeceram e, após terem verificado o que havia, voltaram para junto do rei dizendo:
- Na cavidade daquela árvore há um estranho animal, como nunca vimos antes: sua pele é coberta de todas as espécies de pelo. Está lá deitado a dormir.
- Procurai capturá-lo vivo, amarrai-o bem ao meu carro para ser transportado conosco à cidade.
Os caçadores foram e agarraram a jovem, que despertou aterrorizada e se pôs a gritar:
- Não me façais mal! Sou uma pobre criatura abandonada pelos pais; tende compaixão de mim, levai-me convosco!
Os caçadores então disseram:
- Pele de bicho, tu serves bem para limpar a cozinha; vem conosco, teu serviço será varrer a cinza.
Meteram-na no carro e regressaram ao castelo real. Lá, deram-lhe para habitação um tugúrio embaixo da escada, triste e escuro, onde nunca penetrava o mais tênue raio de sol.
- Pele de bicho, emaranhada e selvagem, passarás a dormir aqui.
Com isso, mandaram que fosse para a cozinha, com o encargo de baldear água e lenha, acender o fogo, depenar os frangos, limpar a verdura, varrer a cinza, em suma, fazer o trabalho mais grosseiro e penoso.
Assim, Pele de Bicho passou a viver de maneira mais obscura e miserável. Ah, linda princesa, o que te estará ainda reservado!
Passou-se muito tempo e, certo dia, o castelo engalanou-se; iam realizar uma grande festa para a qual haviam convidado meio mundo. A pobre criatura, saudosa dos bons tempos passados, pediu ao cozinheiro-chefe:
- Posso subir até lá em cima? Ficarei do lado de fora a espiar um pouquinho.
- Está bem, - disse mestre-cuca, - mas, dentro de meia hora, deves estar aqui para varrer a cinza.
Ela pegou na lanterninha, entrou no horrível tugúrio, despiu o manto de peles, lavou a fuligem que lhe cobria o rosto e as mãos e toda a sua esplendorosa beleza reapareceu. Então abriu a casca de noz e tirou dela o vestido cujo tecido parecia feito de raios de sol, vestiu-se e adornou-se; depois foi à festa e todos, ao vê-la, abriam alas, embasbacados ante tamanha beleza. Ninguém a conhecia, mas não duvidavam que fosse alguma princesa incógnita. O rei saiu ao seu encontro, estendeu-lhe a mão e só quis dançar com ela, pensando consigo mesmo: "Criatura tão linda, meus olhos ainda não viram."
Terminada que foi a dança, ela inclinou-se num gesto de graça encantadora; quando o rei voltou a si da admiração, ela havia desaparecido não se sabe por onde. Chamaram os guardas do castelo e interrogaram-nos, mas todos responderam não ter visto ninguém.
Ela correu rapidamente para o seu tugúrio e despiu a toda pressa o maravilhoso vestido, pintou o rosto e as mãos com fuligem e tornou a enfiar o manto de peles, voltando a ser a pobre Pele de Bicho. Quando entrou na cozinha para retomar seu trabalho, o cozinheiro disse-lhe:
- Deixa isso para amanhã; agora quero que prepares a sopa para o rei, pois também desejo dar uma espia- dela lá em cima. Mas toma cuidado, não deixes cair nenhum fio de cabelo dentro, senão para o futuro nunca mais terás nada para comer.
O cozinheiro saiu e Pele de Bicho preparou uma sopa de pão para o rei; esmerou-se por fazê-la a mais deliciosa possível e, quando ficou pronta, correu ao seu tugúrio e trouxe o anel de ouro, colocando-o na vasilha em que era servida a sopa.
Findo o baile, o rei ordenou que lhe servissem a sopa. Comeu-a e gostou tanto que declarou nunca ter comido outra melhor. Quando, porém, chegou ao fundo do prato, viu o anel de ouro e não conseguiu compreender como viera parar aí. Mandou chamar o cozinheiro. Este, ao receber o recado, ficou preocupado e disse a Pele de Bicho:
- Deixaste, certamente, cair um cabelo dentro da sopa; se assim for, levarás o que mereces.
Apresentou-se diante do rei, cheio de temor. O rei perguntou-lhe quem havia preparado a sopa. O cozinheiro, mais que depressa, respondeu:
- Fui eu, Majestade.
Mas o rei retrucou:
- Não ó verdade; a sopa estava diferente e muito melhor que de costume.
O cozinheiro, então, foi obrigado a confessar:
- Realmente, Majestade, não fui eu, mas foi Pele de Bicho quem a fez.
O rei ordenou:
-Vai chamar Pele de Bicho.
Assim que ela compareceu perante o rei, este perguntou-lhe:
- Quem és tu?
- Sou uma pobre criatura que não tem mais pai nem mãe, - respondeu ela.
- E que fazes no meu castelo? - prosseguiu o rei.
- Eu não sirvo para coisa alguma, - disse ela, - a não ser para que me atirem os sapatos na cabeça.
O rei tornou a perguntar:
- Quem te deu aquele lindo anel que estava dentro da sopa?
- Não sei de que anel se trata, - respondeu ela.
Por conseguinte, o rei nada pôde descobrir e mandou-a de volta para a cozinha.
Passado algum tempo, realizou-se no castelo uma outra festa e Pele de Bicho tornou a pedir ao cozinheiro que lhe permitisse dar uma espiada. Ele respondeu:
- Podes ir, mas deves voltar dentro de meia hora e fazer aquela sopa de pão que tanto agrada ao rei.
Pele de Bicho correu ao seu tugúrio, limpou-se e lavou-se cuidadosamente, tirou da noz o lindo vestido prateado como o luar e vestiu-se, adornando-se como da outra vez. Depois subiu as escadarias com o andar esbelto e gracioso de verdadeira princesa. O rei saiu-lhe ao encontro, cheio de alegria por tornar a vê-la. Também dessa vez, não quis dançar com nenhuma outra dama, só com ela. Mas, assim que acabou a contradança, ela sumiu tão rapidamente, que o rei não conseguiu ver por onde saira.
Ela correu para o seu tugúrio e, em breve, voltou a ser o animal peludo de sempre, depois correu à cozinha a fim de preparar a sopa para o rei. Enquanto o cozinheiro estava lá em cima espiando a festa, ela foi buscar a pequenina roca de ouro e meteu-a dentro da vasilha da sopa.
Mais tarde um pouco, levaram a sopa ao rei que, como da primeira vez, comeu-a com grande satisfação, mandando depois chamar o cozinheiro. Este teve novamente de confessar ter sido preparada por Pele de Bicho, a qual, mais uma vez chamada, teve que comparecer à presença do rei e responder às suas perguntas. Respondeu como da outra vez: que só servia para que lhe atirassem os sapatos na cabeça, e que ignorava completamente, tudo da roca de ouro encontrada na sopa.
Tudo parecia esquecido e Pele de Bicho continuava os tristes afazeres na cozinha. Eis que, um belo dia, o rei organizou outra festa, talvez com saudade da bela desconhecida. E tudo se processou como das vezes anteriores. O cozinheiro, porém, disse:
- Pele de Bicho, tu deves ser uma bruxa; sempre encontras meio de pôr qualquer coisa na sopa, e te sai tão boa que agrada ao rei mais do que a feita por mim.
A jovem implorou ao cozinheiro que a deixasse ir ver a festa; demorar-se-ia apenas o tempo estabelecido. O severo mestre-cuca não pôde recusar-lhe o que pedia, e ela correu ao seu tugúrio, lavou-se, penteou-se e envergou o vestido cintilante como as estrelas; depois dirigiu-se ao salão de festas. O rei, fascinado, também desta vez, só quis dançar com ela, achando que ainda estava mais bela.
Enquanto dançavam, sem que ela o percebesse, enfiou-lhe um anel no dedo. Havia previamente ordenado que a contradança demorasse um pouco mais. Acabando de dançar, tentou prendê-la, segurando-lhe a mão, mas ela desvencilhou-se e fugiu tão rapidamente, que ele não pôde ver por onde saiu.
Pele de Bicho correu para o seu tugúrio; mas como se havia demorado mais que o tempo previsto, não pôde despir o lindo vestido; então cobriu-o com o manto de peles; estava tão apressada que, ao tingir-se com a fuligem, esqueceu um dedo, que ficou branquinho. Correu para a cozinha, preparou a sopa do rei e antes que fosse servida, deitou dentro da vasilha o minúsculo fuso de ouro.
O rei, ao encontrar o fuso, mandou chamar Pele de Bicho. Ela apresentou-se como sempre, mas não reparou no dedinho que ficara branco; o rei, porém, viu-o e viu também o anel que enfiara nele durante a dança. Então agarrou-lhe a mão e segurou-a firmemente; quando ela tentou desvencilhar-se para fugir, o horrível manto de peles abriu-se um pouco, mostrando uma nesga do vestido cintilante. O rei, com um gesto rápido, arrancou-lhe o manto e, no mesmo instante, rolaram como uma cascata seus cabelos de ouro e ela surgiu magnífica, em todo o esplendor, que já não podia mais ocultar.
Então lavou a fuligem que lhe cobria o rosto e as mãos e apareceu tal qual era: a criatura mais linda que jamais se vira no mundo. O rei, comovido, disse-lhe:
- Serás a minha esposa muito amada; nunca mais nos separaremos.
Ela aceitou e depois de alguns dias realizaram-se as núpcias. Eram ambos tão felizes que viveram tanto, tanto tempo, até à morte.
Bir zamanlar bir kralın altın saçlı bir karısı vardı. Kadın o kadar güzeldi ki, dünyada bir eşi daha yoktu. Derken günün birinde hastalandı ve öleceğini hissedince kralı çağırarak ona şöyle dedi: "Ben öldükten sonra tekrar evlenmek istersen, benim kadar güzel olmayan ve benim gibi altın saçları olmayan biriyle evlenme. Bu konuda bana söz ver."
Kral söz verdikten sonra karısı hayata gözlerini yumdu. Kral uzun süre yas tuttu ve ikinci bir kadın almayı düşünmedi bile. Ama bir süre sonra vezirler, "Bu böyle gitmez. Kral yeniden evlenmeli ki, bir kraliçemiz olsun" diyerek kralı evlenmeye ikna ettiler. Bunun üzerine, ölen kraliçe kadar güzel bir gelin bulmak için ülkenin her yanına elçiler gönderildi. Ama böyle birini hiçbir yerde bulamadılar. Böylece elçiler elleri boş geri döndü.
Ama kralın bir kızı vardı; güzellikte annesinden bir eksiği yoktu. Üstelik onun da tıpkı annesi gibi altın saçları vardı. Buluğ çağma girince kral onu şöyle bir süzdü ve ölen eşine ne kadar benzediğini görünce içinde ona karşı aşırı bir sevgi uyandı.
Vezirlerine, "Ben kızımla evleneceğim. Kendisi ölen eşime çok benziyor. Yoksa ona benzeyen bir kadın bulamayacağım" dedi.
Vezirler bunu duyunca dehşete kapılarak, "Tanrı bir babanın kızıyla evlenmesini yasaklamıştır; böyle bir günah işlenirse sonucu kötü olur, ülkemiz mahvolur" dediler.
Kız babasının bu kararını duyunca daha da çok dehşete kapıldı, ama onu bu niyetinden vazgeçireceğine dair umutluydu.
Babasına, "İsteğinizi yerine getirmeden önce üç tane elbise istiyorum; bir tanesi güneş gibi altından, öbürü ay gibi gümüşten olsun; üçüncüsü de yıldızlar kadar parlak olsun. Ayrıca bir de deri manto istiyorum; ama ülkenizdeki her hayvan kendi derisinden bir parçacık verecek" dedi. "Bunları yerine getirmek imkânsız. O zaman babam da bu niyetinden vazgeçer" diye düşündü.
Ama kral vazgeçmedi. Ülkesindeki en becerikli bakire kızlara üç tane elbise sipariş etti; birincisi altından, İkincisi gümüşten, üçüncüsü de yıldızdan dikilecekti. Daha sonra avcılarına ülkedeki tüm hayvanları yakalattırarak derilerinden birer parçacık aldırttı. Bunların dikilmesi çok büyük bir işçilik gerektirdi. Kral her şey bittikten sonra elbiseleri getirterek kızın önüne serdi ve "Yarın düğün olacak" dedi.
Kralın kızı, tüm umutlarının boşa çıktığını ve babasını ikna edemeyeceğini görünce kaçmaya karar verdi. Gece herkes uyurken kalktı ve yanına en çok değer verdiği üç şeyi aldı: altın bir yüzük, altın bir çıkrıkçık ve altın bir makara. Güneş, ay ve yıldızdan yapılma elbiselerini küçük bir zembile koydu, deri mantosunu giydi. Eline bir parça kurum alıp yüzünü siyaha boyadı. Sonra Tanrı'ya dua ederek saraydan ayrıldı. Bir ormana gelinceye dek bütün gece yürüdü. Yorulunca da bir ağacın kovuğunda yatıp uyudu.
Güneş doğduğunda o hâlâ uyuyordu; gün boyunca da uyumaya devam etti. Bu arada kral ormanda ava çıkmıştı. Köpekleri prensesin sığındığı ağacın olduğu yere gelince etrafı kokladılar, çevrede dolaşarak havladılar. Kral avcılarına, "Oraya hangi vahşi hayvan sığınmış bakın bakalım" diye emir verdi. Avcılar bu emre uydu ve geri döndüklerinde, "O ağacın kovuğunda şimdiye kadar hiç görmediğimiz bir hayvan yatıyor; üzeri bin çeşit deriyle kaplı. Orada yatmış uyuyor" dediler.
"Onu canlı yakalayabilirseniz bağlayıp buraya getirin" dedi kral. Kız, avcılar ona dokunur dokunmaz feryadı basarak uyandı ve onlara "Ben annesi ve babası tarafından terk edilmiş fakir bir çocuğum. Acıyın bana n'olur, beni alıp götürmeyin" diye yalvardı. Bunun üzerine avcılar, "Binderili, sen mutfakta iyi iş görürsün. Bizimle gel, ocağın küllerini temizlersin" deyip onu arabaya bindirdiler ve kralın sarayına getirdiler. Onu orada merdiven altında, gün ışığı görmeyen bir ahıra attılar. "Kıllı yaratık, sen ancak burada kalıp uyursun" dediler.
Daha sonra kız mutfakta çalıştı, odun ve su taşıdı, ocağı yaktı, tavukların tüyünü yoldu, sebzeleri temizledi, külleri süpürdü ve ne kadar pis iş varsa yaptı. Uzun bir süre böyle yokluk içinde yaşadı. Vah kralın güzel kızı, ne olacak senin halin böyle!
Derken sarayda bir şölen düzenlendi. Bunun üzerine kız aşçıya, "Ben de yukarı çıkıp bakayım mı? Kapının dışında durup bakarım, olur mu?" diye sordu. Aşçı "Olur. Hadi git bakalım. Ama yarım saat sonra buraya dönüp külleri temizleyeceksin" dedi.
Bunun üzerine kız yağ lambasını eline alarak ahıra gitti ve deri mantosunu giydi. Ellerini ve yüzünü temizledi; öyle ki, tüm güzelliği yine meydana çıktı. Sonra torbasını açarak içinden güneş gibi ışıldayan elbisesini çıkarıp giydi. Ondan sonra da şölen yapılan salona gitti. Herkes ona yol verdi. Kimse onu tanımamıştı ve herkes onu bir kral kızı sandı. Kral onun yanma yanaşarak ellerini uzattı ve onunla dans etti. "Şimdiye kadar gözlerim böyle bir güzellik görmedi" diye geçirdi içinden. Dans bittiğinde kız onun önünde eğildi. Kral etrafına bakınadururken o ortadan kayboluverdi. Kimse nereye gittiğini bilemedi. Sarayın önündeki nöbetçileri çağırıp sordular, ama kimse genç kızı görmemişti.
Oysa o ahıra çekilerek hemen üstünü değiştirmiş, yüzünü ve ellerini siyaha boyamış, deri mantosunu saklayıp yeniden Binderili olmuştu. Mutfağa geçerek işe başladı. Külleri temizlerken aşçı ona, "Onu bırak, yarına kalsın. Bana kral için bir çorba pişir. Ben de biraz yukarı çıkıp bakmak istiyorum. Ama sakın çorbaya saçın düşmesin, yoksa sana yemek vermem" dedi.
Aşçı çekip gitti. Binderili krala bir çorba yaptı; sonunda ortaya nefis bir papara çıktı. Ardından hemen ahıra gitti, oradan altın yüzüğünü alarak onu çorba için hazırlanmış kâsenin içine koydu. Dans sona erdiğinde kral paparayı getirtti ve afiyetle yedi. Çorba o kadar hoşuna gitti ki, hiç bu kadar güzel bir çorba içmediğini söyledi. Kâsenin dibine geldiğinde altın bir yüzük gördü, ama oraya kimin koyduğunu anlayamadı. Bunun üzerine aşçıyı çağırmalarını emretti. Bu emri duyan aşçı çok korktu ve Binderili'ye, "Herhalde çorbaya saçın düştü. Eğer öyleyse sağlam bir dayağı hak ettin demektir" dedi.
Kral, aşçı huzuruna varınca çorbayı kimin yaptığını sordu. "Ben yaptım" diye cevap verdi aşçı. Kral "Bu doğru değil, çünkü bu çorba her zamankinden çok farklı ve çok daha lezzetli" dedi. Bunun üzerine aşçı "Doğrusunu isterseniz bunu ben pişirmedim, Binderili yaptı" diye itiraf etti. Kral "Çabuk getirin onu bana" dedi.
Binderili geldiğinde kral "Kimsin sen?" diye sordu. "Ben artık annesi ve babası olmayan fakir biriyim" dedi kız. Kral yine sordu: "Benim sarayımda ne arıyorsun?" Kız cevap verdi: "Ben hiçbir işe yaramayan, kafasına çizme fırlatılası kızın tekiyim."
Kral yine sordu: "Çorbanın içindeki yüzüğü nereden buldun?" - "Yüzükten haberim yok!" diye cevap verdi kız. Kral bir şey öğrenemeyince onu geri gönderdi.
Bir süre sonra yeni bir şölen düzenlendi. Binderili bu şöleni görmek için aşçıdan yine izin istedi. Aşçı "Tamam, ama yarım saat sonra dön ve krala o çok beğendiği çorbadan yap" dedi.
Kız hemen ahıra koştu, çarçabuk yıkandı, ay gümüşü elbisesini giydi. Sonra şölen salonuna çıktı, tıpkı bir kral kızı gibiydi. Kral ona yaklaştı, onu tekrar gördüğü için sevinmişti. Derken dans etmeye başladılar. Ama dans sona erdiğinde kız yine ortalıktan kayboluverdi. Kral onun nereye gittiğini fark etmedi bile.
Kızsa hemen ahıra dönerek tekrar Binderili kıyafetine büründü ve papara yapmak için mutfağa geçti. Aşçı yukarıdayken altın çıkrıkçığı çorbanın içine atıverdi. Daha sonra çorbayı kralın önüne getirdiler. Kral çorbayı içti ve geçen seferki gibi yine tadına doyamadı. Hemen aşçıyı çağırttı.
Aşçı tıpkı önceki seferde olduğu gibi çorbayı Binden- li'nin pişirdiğini söylemek zorunda kaldı. Kızı yine kralın karşısına çıkardılar; ama kız yine kendisinin hiçbir işe yaramayan, kafasına çizme fırlatılası kızın teki olduğunu ve altın çıkrıktan haberi olmadığını söyledi.
Kral üçüncü kez bir şölen düzenlediğinde aynı şeyler tekrarlandı. Aşçı bu kez, "Sen bir büyücüsün Binderili. Çorbanın içine her seferinde öyle bir şey atıyorsun ki, kralın hoşuna gidiyor ve çorbayı benimkinden daha güzel buluyor" dedi. Ancak kız o kadar yalvardı ki, aşçı bir süreliğine salona gitmesine razı oldu.
Kız yıldızlar kadar parlak elbisesini giydi ve öylece salona daldı. Kral yine onunla dans etti ve kendi kendine hiç bu kadar güzel bir kız görmediğini itiraf etti. Dans sırasında da hiç belli etmeden onun parmağına altın yüzüğü geçiriverdi ve dansı uzattıkça uzattı. Dans bittiğinde kızı ellerinden yakalamak istediyse de kız kendini kurtararak hemen davetlilerin arasına karıştı ve onların gözü önünde kaybolup gitti. Tıknefes merdiven altındaki ahıra koştu, ama geç kaldığı için, yani yarım saatten fazla kaldığı için üstünü değiştirecek vakit bulamadı. Bu yüzden deri mantosunu üzerine çekiverdi. O telaşla elini yüzünü de tam olarak siyaha bulayamadı; bir parmağı beyaz kaldı.
Hemen mutfağa koşarak krala çorbasını yaptı ve aşçı yokken içine altın makarayı atıverdi. Kral o makarayı kâsenin dibinde bulunca Binderili'yi çağırttı; bu kez dans ederken yüzük taktığı kızın parmağındaki beyazlığı fark etti. Onun elini yakalayarak sımsıkı tuttu; kız kurtulup kaçmaya çalışırken deri mantosu üzerinden kayıverdi ve yıldız elbisesi pırıl pırıl ortaya çıktı. Kral mantoyu çekip çıkardı. Bu kez o şahane altın saçlar meydana çıktı. Artık saklanacak bir şey kalmamıştı. Kızın yüzündeki kurumu ve külleri temizlediklerinde dünyanın hiçbir yerinde görülmeyecek kadar güzel bir yüz çıktı meydana.
Bunun üzerine kral, "Sen benim sevgili eşim olacaksın ve asla birbirimizden ayrılmayacağız" dedi. Bunun üzerine düğün yapıldı ve ikisi de ömürlerinin sonuna kadar mutlu yaşadı.