Houve, uma vez, um campônio que não possuía nem um pedaço de terra, apenas uma casinha e a filha. Esta, um dia, disse ao pai:
- Deveríamos pedir ao rei que nos desse uma quadra de terra.
O rei, ao saber que eram tão pobres, deu-lhes um lote que não passava de um torrão cheio de mato. Pai e filha puseram-se, com afinco, a capinar e a revolver aquela pobre terra a fim de semear algum trigo e hortaliças. Já haviam cavoucado quase todo o torrão quando acharam, semi-enterrado, um pequeno pilão de ouro maciço.
- Escuta aqui, - disse o pai, - como o nosso rei foi tão generoso conosco e nos deu este campo, acho que deveríamos dar-lhe este pilão como prova de reconhecimento.
A filha não era da mesma opinião e objetou:
- Meu pai, se lhe levarmos o pilão há de querer também a mão-de-pilão e teremos de a procurar; portanto acho melhor ficarmos calados.
O pai, entretanto, não lhe deu atenção; embrulhou o pilãozinho e foi levá-lo ao rei, contando-lhe que o haviam achado no meio da terra e que desejavam oferecer-lho. O rei aceitou o pilão mas perguntou se não haviam achado mais nada.
- Não, Majestade; - respondeu o camponês.
O rei disse-lhe:
- É preciso trazer, também, a mão-de-pilão.
O camponês respondeu que haviam procurado mas não conseguiram encontrá-la. Essa explicação de nada serviu e o rei mandou que o trancassem na prisão até que tivessem encontrado o tal objeto. Diariamente, os guardas levavam ao camponês a ração de pão e água, que é o que dão nas prisões, e sempre o ouviam lamentar-se e exclamar:
- Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!
Tanto ouviram essa exclamação que resolveram ir
contar ao rei, repetindo o que sempre dizia o prisioneiro: "Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!" contando ainda que ele não queria comer nem beber nada.
O rei, então, mandou buscar o prisioneiro e perguntou-lhe por que era que vivia a repetir: "Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!"
- Que foi que tua filha disse?
- Majestade, ela disse-me que não trouxesse o pilãozinho, senão teria que achar também a mão-de-pilão.
- Tens uma filha bem inteligente, manda que venha cá.
Assim a moça teve de comparecer à presença do rei, o qual lhe perguntou se realmente era tão sagaz e inteligente. A fim de prová-lo, ele lhe daria um enigma para resolver; se o conseguisse decifrar ele se casaria com ela.
A moça respondeu prontamente que o decifraria; então o rei disse:
- Tens de te apresentar na minha presença nem vestida, nem nua; nem montada, nem de carro; nem na rua, nem fora dela; se conseguires fazer isso, casarei contigo.
A moça retirou-se. Em seguida, despiu-se completamente, assim não estava vestida; envolveu-se numa rede de pescar e não estava nua; tomou emprestado um burro amarrando-lhe as pontas da rede no rabo para que ele a puxasse, assim não estava montada e nem de carro; fez o burro andar sobre o sulco produzido pelas rodas do carro de maneira a tocar o chão só com o dedo maior, desse modo não estava nem na estrada nem fora dela.
Quando o rei a viu chegar disse-lhe que havia acertado completamente. Mandou soltar o pai dela e, em seguida, desposou-a, confiando à sua sagacidade a gerência cio patrimônio real.
Transcorridos alguns anos, um dia em que o rei passava em revista uma divisão, deu-se o caso que muitos camponeses se detivessem cm frente ao castelo com os carros depois de terem vendido a lenha; alguns tinham atrelado bois e, outros, cavalos. Entre eles havia um camponês que tinha três cavalos e um potrinho recém-nascido, o qual saiu de perto da mãe e correu a refugiar-se entre dois bois que puxavam um carro. Os respectivos donos puseram-se a discutir e a brigar aos berros; o dono dos bois queria para si o potrinho, dizendo que era filho dos bois; o outro insistia dizendo que o potrinho lhe pertencia e que era filho dos cavalos.
A contenda foi levada ao rei e este sentenciou que o potrinho devia ficar no lugar que escolhera; assim ficou pertencendo ao dono dos bois, embora injustamente. O outro camponês foi-se embora chorando e lastimando-se por ter perdido o potrinho.
Mas ele ouvira dizer que a rainha era muito inteligente e sagaz, além de boa e compreensiva, por ser também de origem camponesa; dirigiu-se a ela pedindo que o ajudasse a recuperar o seu potrinho. Ela respondeu:
- Sim, eu te ajudarei. Se prometes não me trair, eu te ensinarei o que tens a fazer. Amanhã cedo, quando o rei for assistir à parada, coloca-te no meio da rua pela qual deve passar, pega uma rede de pesca e finge estar pescando; continua a pescar e a despejar a rede como se realmente estivesse cheia de peixes.
Ensinou-lhe, também, as respostas que devia dar se o rei interrogasse.
Na manhã seguinte, lá estava o camponês pescando em lugar seco. Passando por aí o rei viu-o e mandou o batedor perguntar o que fazia aquele maluco. Perguntado, o camponês respondeu:
- Estou pescando.
O batedor perguntou-lhe que pretendia pescar em plena rua, onde não havia água.
- Ora, - respondeu o camponês, - se dois bois podem produzir um potrinho, eu também posso pescar onde não há água.
O batedor foi transmitir essa resposta ao rei, o qual mandou chamar o camponês e lhe disse que aquela ideia não era produto da sua cachola; quem lha tinha sugerido? Exigiu que o confessasse logo. Mas o camponês não queria faltar ao compromisso com a rainha e repetia: "Deus me livre, Deus me livre! É ideia minha, é ideia minha."
Então, colocaram-no sobre um feixe de palha e espancaram-no tanto que o coitado acabou confessando que fora a rainha.
À tarde, chegando em casa, o rei foi ter com a rainha, dizendo-lhe:
- Por quê és tão falsa para comigo? Não te quero mais por esposa; está tudo terminado entre nós. Volta para a tua casa campônia, de onde vieste.
Todavia, permitiu que ela levasse consigo a coisa mais cara a preciosa que possuía e essa seria a sua gratificação.
- Sim, meu querido esposo, - disse ela, - farei o que mandas.
Lançou-se ao pescoço do rei abraçando-o e beijando-o muito, dizendo que desejava despedir-se dele. Mandou que servissem uma bebida qualquer para brindar à saúde do rei e, disfarçadamente, deitou no copo deste um narcótico, que o fez cair em profundo sono; vendo-o adormecido, a rainha mandou que lhe trouxessem um belo lençol de linho, no qual envolveu o rei; em seguida, ordenou aos criados que o levassem para a carruagem, estacionada em frente à porta, e ela mesma o conduziu depois até à sua casa.
Uma vez lá na sua casinha, ela deitou-o na própria cama onde ele dormiu um dia e uma noite ininterruptamente. Quando acordou, olhou espantado em volta, exclamando:
- Meu Deus, onde estou?
Chamou os criados mas não haviam nenhum. Por fim chegou a mulher, que entre um sorriso e outro, disse-lhe:
- Meu caro senhor, destes-me ordem de trazer comigo o que eu mais gostava e me era mais precioso; ora, nada no mundo me é mais caro e precioso do que vós, assim trouxe-vos comigo.
O rei ficou tão comovido que os olhos se lhe encheram de lágrimas.
- Minha querida mulher, tu és minha e eu sou teu, e nada nos separará.
Reconduziu-a, novamente, ao paço real e quis que se tornassem a casar.
Certamente, se não morreram, ainda estão vivos até hoje.
- Deveríamos pedir ao rei que nos desse uma quadra de terra.
O rei, ao saber que eram tão pobres, deu-lhes um lote que não passava de um torrão cheio de mato. Pai e filha puseram-se, com afinco, a capinar e a revolver aquela pobre terra a fim de semear algum trigo e hortaliças. Já haviam cavoucado quase todo o torrão quando acharam, semi-enterrado, um pequeno pilão de ouro maciço.
- Escuta aqui, - disse o pai, - como o nosso rei foi tão generoso conosco e nos deu este campo, acho que deveríamos dar-lhe este pilão como prova de reconhecimento.
A filha não era da mesma opinião e objetou:
- Meu pai, se lhe levarmos o pilão há de querer também a mão-de-pilão e teremos de a procurar; portanto acho melhor ficarmos calados.
O pai, entretanto, não lhe deu atenção; embrulhou o pilãozinho e foi levá-lo ao rei, contando-lhe que o haviam achado no meio da terra e que desejavam oferecer-lho. O rei aceitou o pilão mas perguntou se não haviam achado mais nada.
- Não, Majestade; - respondeu o camponês.
O rei disse-lhe:
- É preciso trazer, também, a mão-de-pilão.
O camponês respondeu que haviam procurado mas não conseguiram encontrá-la. Essa explicação de nada serviu e o rei mandou que o trancassem na prisão até que tivessem encontrado o tal objeto. Diariamente, os guardas levavam ao camponês a ração de pão e água, que é o que dão nas prisões, e sempre o ouviam lamentar-se e exclamar:
- Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!
Tanto ouviram essa exclamação que resolveram ir
contar ao rei, repetindo o que sempre dizia o prisioneiro: "Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!" contando ainda que ele não queria comer nem beber nada.
O rei, então, mandou buscar o prisioneiro e perguntou-lhe por que era que vivia a repetir: "Ah, se eu tivesse dado atenção à minha filha!"
- Que foi que tua filha disse?
- Majestade, ela disse-me que não trouxesse o pilãozinho, senão teria que achar também a mão-de-pilão.
- Tens uma filha bem inteligente, manda que venha cá.
Assim a moça teve de comparecer à presença do rei, o qual lhe perguntou se realmente era tão sagaz e inteligente. A fim de prová-lo, ele lhe daria um enigma para resolver; se o conseguisse decifrar ele se casaria com ela.
A moça respondeu prontamente que o decifraria; então o rei disse:
- Tens de te apresentar na minha presença nem vestida, nem nua; nem montada, nem de carro; nem na rua, nem fora dela; se conseguires fazer isso, casarei contigo.
A moça retirou-se. Em seguida, despiu-se completamente, assim não estava vestida; envolveu-se numa rede de pescar e não estava nua; tomou emprestado um burro amarrando-lhe as pontas da rede no rabo para que ele a puxasse, assim não estava montada e nem de carro; fez o burro andar sobre o sulco produzido pelas rodas do carro de maneira a tocar o chão só com o dedo maior, desse modo não estava nem na estrada nem fora dela.
Quando o rei a viu chegar disse-lhe que havia acertado completamente. Mandou soltar o pai dela e, em seguida, desposou-a, confiando à sua sagacidade a gerência cio patrimônio real.
Transcorridos alguns anos, um dia em que o rei passava em revista uma divisão, deu-se o caso que muitos camponeses se detivessem cm frente ao castelo com os carros depois de terem vendido a lenha; alguns tinham atrelado bois e, outros, cavalos. Entre eles havia um camponês que tinha três cavalos e um potrinho recém-nascido, o qual saiu de perto da mãe e correu a refugiar-se entre dois bois que puxavam um carro. Os respectivos donos puseram-se a discutir e a brigar aos berros; o dono dos bois queria para si o potrinho, dizendo que era filho dos bois; o outro insistia dizendo que o potrinho lhe pertencia e que era filho dos cavalos.
A contenda foi levada ao rei e este sentenciou que o potrinho devia ficar no lugar que escolhera; assim ficou pertencendo ao dono dos bois, embora injustamente. O outro camponês foi-se embora chorando e lastimando-se por ter perdido o potrinho.
Mas ele ouvira dizer que a rainha era muito inteligente e sagaz, além de boa e compreensiva, por ser também de origem camponesa; dirigiu-se a ela pedindo que o ajudasse a recuperar o seu potrinho. Ela respondeu:
- Sim, eu te ajudarei. Se prometes não me trair, eu te ensinarei o que tens a fazer. Amanhã cedo, quando o rei for assistir à parada, coloca-te no meio da rua pela qual deve passar, pega uma rede de pesca e finge estar pescando; continua a pescar e a despejar a rede como se realmente estivesse cheia de peixes.
Ensinou-lhe, também, as respostas que devia dar se o rei interrogasse.
Na manhã seguinte, lá estava o camponês pescando em lugar seco. Passando por aí o rei viu-o e mandou o batedor perguntar o que fazia aquele maluco. Perguntado, o camponês respondeu:
- Estou pescando.
O batedor perguntou-lhe que pretendia pescar em plena rua, onde não havia água.
- Ora, - respondeu o camponês, - se dois bois podem produzir um potrinho, eu também posso pescar onde não há água.
O batedor foi transmitir essa resposta ao rei, o qual mandou chamar o camponês e lhe disse que aquela ideia não era produto da sua cachola; quem lha tinha sugerido? Exigiu que o confessasse logo. Mas o camponês não queria faltar ao compromisso com a rainha e repetia: "Deus me livre, Deus me livre! É ideia minha, é ideia minha."
Então, colocaram-no sobre um feixe de palha e espancaram-no tanto que o coitado acabou confessando que fora a rainha.
À tarde, chegando em casa, o rei foi ter com a rainha, dizendo-lhe:
- Por quê és tão falsa para comigo? Não te quero mais por esposa; está tudo terminado entre nós. Volta para a tua casa campônia, de onde vieste.
Todavia, permitiu que ela levasse consigo a coisa mais cara a preciosa que possuía e essa seria a sua gratificação.
- Sim, meu querido esposo, - disse ela, - farei o que mandas.
Lançou-se ao pescoço do rei abraçando-o e beijando-o muito, dizendo que desejava despedir-se dele. Mandou que servissem uma bebida qualquer para brindar à saúde do rei e, disfarçadamente, deitou no copo deste um narcótico, que o fez cair em profundo sono; vendo-o adormecido, a rainha mandou que lhe trouxessem um belo lençol de linho, no qual envolveu o rei; em seguida, ordenou aos criados que o levassem para a carruagem, estacionada em frente à porta, e ela mesma o conduziu depois até à sua casa.
Uma vez lá na sua casinha, ela deitou-o na própria cama onde ele dormiu um dia e uma noite ininterruptamente. Quando acordou, olhou espantado em volta, exclamando:
- Meu Deus, onde estou?
Chamou os criados mas não haviam nenhum. Por fim chegou a mulher, que entre um sorriso e outro, disse-lhe:
- Meu caro senhor, destes-me ordem de trazer comigo o que eu mais gostava e me era mais precioso; ora, nada no mundo me é mais caro e precioso do que vós, assim trouxe-vos comigo.
O rei ficou tão comovido que os olhos se lhe encheram de lágrimas.
- Minha querida mulher, tu és minha e eu sou teu, e nada nos separará.
Reconduziu-a, novamente, ao paço real e quis que se tornassem a casar.
Certamente, se não morreram, ainda estão vivos até hoje.
Oli muinoin köyhä talonpoika, jolla ei maita ollut laisinkaan, vaan ainoastansa pieni mökkinen ja yksi tytär ainokainen; tämä isällensä kerta sanoi: "entä jos herra kuninkaalta pyytäisimme pienen maa-tilkkusen." Kuultuansa, miten olivat köyhiä, kuningas sitten heille myöskin lahjoitti nurmikkoa pikku paistan, ja tätä kuokkimaan rupesi isä tyttärinensä, aikoen siihen kylvää hiukan ohraa sekä istuttaa muutamia hedelmä-puita. Kun pelto jo oli valmistumaisillaan, he maasta löysivät pelkästä kullasta tehdyn huhmaren. "Kuuleppas!" sanoi isä tyttärellensä, "koska Herra Kuninkaamme on niin armollinen ollut, että on pellon meille lahjoittanut, tulee meidän siitä antaa hänelle tämä huhmar." Mutta tyttö ei tahtonut tuohon suostua, vaan sanoi: "isä kulta! jos viemme sinne tölkittömän huhmaren, vaaditaan meiltä myöskin tölkki, paras siis, että ollaan koko asiasta ihan hiiskumata." Ukko ei kuitenkaan tyttärensä väitteistä piitannut, vaan vei kuninkaalle huhmaren ja sanoi: "tämän minä maasta löysin ja olen tänne tullut sitä teille hyvän-tekiäisiksi tarjoamaan." Kuningas huhmaren otti kysyen, oliko hän muuta mitään löytänyt. "En vainen," vastasi talonpoika. Kuningas silloin sanoi, että ukon piti tuoman hänelle tölkkikin. Talonpoika kyllä vakuutti, ett'ei hän ollut sellaista löytänyt, mutta eipä siitä apua, vaan turhia, ikään-kuin tuulehen puhutuita kaikki hänen vakuuttamisensa olivat; ukko parka vankiuteen viskattiin sekä määrättiin siellä pidettäväksi, kunnes hän kuninkaalle tölkin hankkisi. Palveliat hänelle joka päivä toivat vettä ja leipää, tuota tavallista vanki-ruokaa, sekä kuulivat silloin mies raukan ehtimiseen huutelevan: "voi jospa olisin tytärtäni totellut! voi, voi, jospa olisin tyttäreni mieltä noudattanut!" He sitten kuninkaan luoksi menivät ja kertoivat, miten vanki yhtä päätä huusi: "voi jospa olisin tyttäreni mieltä noudattanut!" sekä ettei hän tahtonut syödä eikä juoda. Kuningas silloin käski palvelioitten tuoda ukon hänen puheillensa ja kysyi tämän tultua, miksi hän alati huuteli: "voi jospa olisin tyttäreni mieltä noudattanut!" - "Mitähän toki teidän tyttärenne on sanonut." - "Noh niin, kielsipä hän minua huhmarta tuomasta, ett'ei minulta myös tölkkiä vaadittaisi." - "Koska teillä on noin viisas tytär, niin toimittakaa hänet joskus tänne." Tytön siis täytyi tulla kuninkaan luoksi, joka kysyi häneltä, oliko hän tosiaankin niin viisas, kuten kehuttiin, sekä lisäsi sitten: "minä sinulle arvoituksen sanon; jos sen saat arvatuksi, otan sinut puolisokseni." Tyttö tähän kohta vastasi, että hän kyllä ottaisi tuon suorittaaksensa. Silloin sanoi kuningas: "tule minun tyköni, mutta älä tule vaattehissa äläkä alastonna, älä ratsastaen äläkä ajaen, älä tietä äläkä tien vierustaa kulkein; ja jos sen saat toimehen, sinä minun puolisokseni pääset." Tyttö tuosta tiehensä läksi ja riisui itsensä ilki alastomaksi eikä siis enään vaattehissa ollut ja otti sitten ison verkon sekä kieri sen ihan ympärillensä eikä nyt suinkaan ollut alastomana; hän rahalla hankki itsellensä lainaksi aasin ja sitoi verkon pään kiinni sen häntähän, jotenka tuon juhdan hänet täytyi laahata perässänsä, eikä hän siis ratsastanut, ei myöskään tullut ajaen; ja aasi pakoitettiin häntä hinaamaan pitkin pyörän-varhoa sillä tavoin, että ainoastaan hänen toinen iso-varpahansa maata koski, ja eipä hän niin-muodoin kulkenut tiellä eikä myös tien vieressä ja hänen täten tultuansa perille sanoi kuningas, että hän oli arvoituksesta selvän saanut sekä suorittanut suoritettavansa. Isä nyt vankiudesta vapaaksi päästettiin ja kuningas tytön otti puolisokseen sekä uskoi hänen huostaansa kaikki kuninkaalliset tavaransa.
Kului sitten muutamia vuosia ja tapahtuipa silloin, että, kun kuningas kerta oli sota-väkeänsä katsastamassa, linnan edustalle pysähtyi vankkureinensa talonpoikia, jotka olivat halkoja myyneet; valjahissa oli muutamilla hevoset, toisilla härät. Eräällä talonpojalla siinä oli kolme hevosta, joista yksi nyt juuri sattui varsomaan miesten poissaollessa, ja varsa emänsä tyköä juoksi sekä laski maata kahden härän välihin. Palattuansa talonpojat rupesivat riitelemään, pauhaamaan ja tappelemaan, ja härkien omistaja tahtoi varsan omaksensa, väittäen sitä härkäinsä synnyttämäksi, mutta toinen kinasi vastaan ja vakuutti tammansa varsonehen sekä että varsa siis oli hänen. Riita kuninkaan ratkaistavaksi lykättiin ja tämän oli tuomio tämmöinen: "missä varsa makasi, sinne se myös jääköön," ja täten sai, kuin saikin, härkien omistaja tuon varsasen, vaikka ei se hänen ollutkaan. Silloin toinen tiehensä meni itkein ja vahinkoansa valittaen. Olipa hän kuullut kerrottavan, miten kuninkaanna oli armollinen, koska tuo itse oli köyhää, talonpoikaista suku-perää; hänen tykönsä ukko siis nyt meni ja rukoili häneltä apua saadakseen varsansa takaisin. "Vaikka vain," vastasi tähän kuninkaanna, "jos sinä minulle lupaat, ettet tuota kellekkään ilmoita, minä sinua kyllä neuvon. Huomen-aamulla kun kuningas on rahtiparaatia katsomassa, mene sinä seisomaan keskelle sitä katua, jota hän tulee kulkemaan, ota kätehes iso verkko, ole siinä kalastavinas kappaleen aikaa sekä karista välihin verkkoas, ikään-kuin olisi se kaloja täynnä," ja kuninkaanna myös neuvoi ukkoa, mitä hänen tulisi vastata, jos kuningas häneltä jotakin kysyisi. Seuraavana päivänä siis talonpoika siinä seisoi kuivalla kadulla kalastellen. Kun kuningas ohitse kulkeissansa tämän huomasi, lähetti hän juoksurinsa kysymään, mitä tuo mies hassu hääräsi. Ukko hänelle vastasi: "minä kaloja pyydän." Juoksuri sitten kysäsi, mitenkä tuossa kävi kalastaminen, koska ei siinä ollut veden tippaakaan. Tähän talonpoika vastaukseksi tokasi: "yhtä hyvin, kuin kahdelta härältä varsominen, käypi minulta kuivalla kadulla kalasteleminen." Juoksuri tämän vastauksen vei kuninkaalle, joka kutsutti talonpojan luoksensa ja sanoi hänelle: "tuota et sinä suinkaan ole omas takaa keksinyt, olkohon sitten kuka hyvänsä sen sinulle neuvonut; tunnusta pois kohta." Mutta eipä ukko sitä tahtonut myöntää, vaan matki ehtimän-tiestä: "totta tosiaankin se omaa keksimääni ompi!" Mutta hän kumohon viskattiin olki-lyhtehen päälle, ja siinä häntä lyötiin ja kiusattiin niin kau'an, kunnes viimein tuon työnsä tunnusti kuninkaannan keksimäksi. Sitten kotia tultuansa sanoi kuningas puolisollensa: "miksi sinä näin kavala olet minua kohtaan? minä en enään sinusta huoli puolisokseni! jo nyt on sinun aikasi ollut ja mennyt, palaa takaisin sinne, mistä olet tullutkin, sinun talonpoikais-mökkihis!" Kuitenkin sallittiin hänelle, että hänen kävisi mukahansa ottaa, mitä hän rakkaimpana ja parahimpana piti; sen hän saisi jää-hyväisiksi. Tähän vastasi kuninkaanna: "no niin, puolisoni, armahimpani! koska sinä tuon vaadit, minä myöskin tottelen," sekä syöksyi kuninkaan sylihin, suuteli häntä ja sanoi tahtovansa jättää hänen hyvästi. Sitten hän läksiäisiksi tuotti väkevän uni-juoman; sitä kuningas joi aika kulauksen, mutta itse hän tuota vain hiukan maisteli. Kohta nyt kuningas sikeään unehen vaipui, ja tämän huomattuaan kuninkaanna luoksensa kutsui erään palvelian, otti hienon, valkoisen liina-vaattehen sekä kääri sen kuninkaan ympärille, ja palveliain täytyi kantaa hänet portahien edessä oleviin vaunuihin, joissa hänen hyljätty puolisonsa hänet sitten mennessään vei mökkihinsä. Siellä hän hänen laski vuoteelle, jossa kuningas yhtä kyytiä nukkui koko vuorokauden umpehen, ja vihdoinkin herättyänsä tämä silmiään hieroellen tuijotteli ympärillensä ja mutisi: "voi hyvänen aika! missähän minä nyt lienen!" sekä rupesi huutamaan palvelioitansa, mutta eipä ketään kuulunut. Viimein tuli vuoteen äärehen hänen puolisonsa ja sanoi: "Herra Kuningas, minun rakkahimpani te olette luvanneet, että minä lähteissäni saisin linnasta ottaa mukahani, mitä minulla oli parasta ja kallihinta, ja koska sinä olit minusta kallihin, minä sinun korjasin mennessäni!" Kyynel-silmin kuningas tähän vastasi: "vaimoseni, armahimpani! sinä olet minun ja minä sinun," sekä vei hänet mukaansa kuninkaalliseen linnahan ja otti hänen taas puolisoksensa; ja ken-tiesi he vielä tänäkin päivänä elävät.