Os espertalhões


Akıllı İnsanlar


Um dia, um camponês pegou o bordão no canto da sala e disse à sua mulher:
- Catarina, tenho de sair e só voltarei daqui a três dias. Se, nesse entretempo, passar por aqui o negociante de gado e quiser comprar nossas três vacas, podes vendê-las, mas só por duzentas moedas e nem um vintém a menos, compreendeste?
- Vai, em nome de Deus, que assim farei, - respondeu a mulher.
- Sim, mesmo tu! - disse o camponês; - em criança caíste de cabeça para baixo e ainda estás assim até agora! Mas fica sabendo que, se fizeres asneiras, eu te pinto as costas de azul, sem necessidade de tinta, com este pau que tenho na mão; a pintura te durará um ano, não duvides.
Dito isto, o homem partiu para onde devia ir,
No dia seguinte, apareceu o negociante e a mulher não precisou gastar muitas palavras; ele examinou bem as vacas e, depois de perguntar o preço, disse:
- Pago-as de boa vontade, é um preço de amigo. Levo já os animais.
Desprendeu as vacas das correntes e levou-as para fora do estábulo. Quando ia saindo do terreiro, a mulher segurou-o pela manga, dizendo:
- Antes tendes que me dar as duzentas moedas, senão não as deixarei sair.
- É muito justo, - respondeu o homem; - apenas, esqueci de apanhar minha bolsa de dinheiro; mas não vos preocupeis, deixo-vos uma vaca como garantia até o dia do pagamento. Levo duas e a terceira fica aqui; assim tendes um bom penhor.
Isso persuadiu a mulher, que deixou sem mais o negociante levar as duas vacas, e pensou consigo mesma: "Ah, como João vai ficar satisfeito ao ver que fui tão esperta!"
Conforme havia dito, João voltou no terceiro dia e logo perguntou se as vacas tinham sido vendidas.
- Naturalmente, querido João, - respondeu a mulher - e, de acordo com o que disseste, por duzentas moedas. Elas não valiam tanto, mas o negociante levou-as sem discutir o preço.
- Onde está o dinheiro? - perguntou João.
- O dinheiro não recebi, - respondeu a mulher; - ele, justamente, tinha esquecido a bolsa em casa mas prometeu trazê-lo quanto antes; deixou-me um penhor como garantia.
- Que penhor deixou? - perguntou o marido.
- Uma das três vacas; não a levará antes de ter pago as outras. Eu fui esperta, fiquei com a menor porque é a que come menos.
O marido ficou bufando de raiva e levantou o bordão para dar-lhe a prometida pintura nas costas; mas deixou-o cair outra vez, dizendo:
- És a gansa mais estúpida que cacareja neste mundo, mas tenho pena de ti. Por isso irei sentar-me à margem da estrada e esperarei durante três dias para ver se descubro alguém mais tolo do que tu; se o encontrar estás livre, se porém não o encontrar, terás a sova prometida e sem remissão.
João saiu para a estrada e foi sentar-se numa pedra à espera de que passasse alguém. Não tardou muito, viu aproximar-se uma carroça, em cima da qual estava uma mulher de pé, bem no meio, ao invés de sentar no molho de palha que tinha ao lado, ou então de caminhar ao lado dos bois para os guiar. O camponês pensou: "Eis aí o que procuras." Levantou-se de um salto e pôs-se a correr de um lado para outro bem na frente do carro, exatamente como alguém não muito certo da bola.
- O que desejais, compadre? - disse a mulher. - Eu não vos conheço, de onde vindes?
- Eu cai do céu, - respondeu o camponês. - e agora não sei como voltar para lá; não podeis levar-me?
- Não, - respondeu a mulher; - não conheço o caminho. Mas, se vindes do céu, certamente podeis dizer- me como está meu marido, que se acha lá há três anos; julgo que o vistes, não?
- Sim, vi-o, mas nem a todos correm bem as coisas por lá. Está guardando as ovelhas e aquele bendito rebanho dá-lhe o que fazer: corre de cá para lá entre os morros e perde-se, frequentemente, no mato; vosso marido tem de correr um bocado para reuni-las todas. Por isso está todo esfarrapado, não demora e as roupas lhe cairão aos pedaços. Alfaiates não existem no céu; como sabeis São Pedro não deixa lá entrar nem um, conforme narram as histórias.
- Quem houvera de pensar! - exclamou a mulher, - Quereis saber uma coisa? Vou buscar seu terno domingueiro, ainda novo, que está guardado no armário, assim poderá vesti-lo no céu e não passará vergonha. Podeis fazer-me o favor de levar-lho?
- Impossível! - respondeu o camponês; - não é permitido levar roupas para o céu; são apreendidas na entrada.
- Escutai aqui, - disse a mulher; - ontem vendi meu lindo trigo e recebi uma boa soma de dinheiro por ele, vou mandá-lo a meu marido. Podeis levar o dinheiro no bolso, ninguém perceberá.
- Bem, já que não há outro jeito, - replicou o camponês, - faço-vos este favor.
- Esperai-me aqui, - disse a mulher; - vou até em casa buscar o dinheiro e logo voltarei. Não sentarei no molho de palha no carro, irei de pé mesmo, assim fica mais leve para os animais.
Dizendo isso tocou os bois de volta para casa e o camponês pensou consigo mesmo: "Essa ai tem um parafuso a menos! Se me traz o dinheiro de verdade, minha mulher pode considerar-se feliz, porque escapa de apanhar."
Não demorou muito e a mulher do carro voltou correndo com o dinheiro e lho enfiou no bolso. Antes de ir-se embora, ainda lhe agradeceu mil vezes pela gentileza.
Quando a coitada voltou para casa, encontrou o filho que acabava de chegar do campo. Contou-lhe tudo o que havia acontecido, acrescentando:
- Estou bem contente por ter tido a oportunidade de mandar alguma coisa ao meu pobre marido. Quem haveria de imaginar que lá no céu lhe faltasse o necessário!
O filho ficou consternado e disse:
- Mãe, não é todos os dias que cai um do céu; vou sair e ver se ainda o encontro; quero que me conte como são as coisas por lá e como se trabalha.
Selou o cavalo e saiu a correr. Conseguiu alcançar o camponês que sentara debaixo de um salgueiro e se dispunha a contar o dinheiro dado pela mulher. O moço perguntou-lhe:
- Não viste por aqui o homem que caiu do céu?
- Vi, sim, - respondeu o camponês; - ele tomou o caminho de volta para o céu e subiu naquela montanha para chegar mais depressa. Ainda podes alcança-lo se vais a todo galope.
- Ah, - disse o moço, - trabalhei duro o dia inteiro e esta corrida cansou-me demais. Vós, que conheceis aquele homem, tende a bondade de montar no meu cavalo e dizer-lhe que venha até aqui.
- "Oh, - disse com os seus botões o camponês, - eis aqui um outro que não tem pavio no seu lampião!" - depois disse alto:
- Por quê não hei de fazer-vos este favor?
Montou no cavalo e afastou-se a trote largo. O moço ficou à sua espera até ao anoitecer, mas o camponês não
deu sinal de vida. "Com certeza, pensou o moço, o homem caído do céu estava com muita pressa e não quis voltar até aqui; o camponês lhe deve ter dado o cavalo para que o leve a meu pai!"
Então, voltou para casa e contou á mãe como correram as coisas, isto é; que mandara o cavalo ao pai para que não tivesse de correr sempre de um lado pura outro.
- Fizeste muito bem, - disse a mãe; - tu ainda tens as pernas fortes e podes andar u pé.
Enquando isso, o camponês chegou em casa; levou o cavalo para a estrebaria, junto da vaca deixada como penhor, depois foi ter com a mulher e disse:
- Catarina, tens sorte, encontrei dois ainda mais tolos do que tu; por esta vez estás livre da sova mas reservo-a para outra ocasião.
Depois acendeu o cachimbo, sentou-se na poltrona do avô e disse:
- Foi um ótimo negócio: ganhei um bom cavalo e ainda por cima uma bolsa cheia de dinheiro em troca de duas vacas magras! Se a estupidez desse sempre tais resultados, que bom seria!
Assim pensava o camponês, mas tu certamente preferes os tolos.
Bir gün bir köylü, gürgen ağacından yapılmış bastonunu bir köşeden alarak karısına şöyle dedi: "Hanım, ben şehre iniyorum, üç gün sonra dönerim. Bu arada hayvan taciri gelebilir, kendisi bizden üç tane inek satın alacaktı, inekleri verebilirsin, ama karşılığında iki yüz lira alacaksın, ona göre! Anladın mı?"
"Sen git! Merak etme, ben hallederim" diye cevap verdi karısı.
"Sen mi halledeceksin! Ufakken başının üstüne düşmüşsün, kafan bugün bile çalışmıyor" dedi kocası. "Sakın bir enayilikte bulunma: Sonra sana öyle bir sopa çekerim ki, izi bir yıl kalır; bilmiş olasın" dedi kocası ve sonra yola çıktı.
Ertesi sabah hayvan tüccarı çıkageldi; kadın onunla fazla konuşmadı.
Adam ineklere baktı; kadın fiyatını söyledi.
Adam, "Kabul" dedi. "Kardeşler arasında paranın lafı mı olur? Hayvanları alıp götürüyorum şimdi."
Kadın hayvanları çözerek ahırdan dışarı çıkardı. Adam onları alıp gitmeye hazırlanırken kadın kolundan tutarak, "Önce iki yüz lira ver bakalım! Yoksa hayvanları bırakmam" dedi.
"Doğru" diye cevap verdi adam, "Para kesemi yanıma almayı unutmuşum. Ama merak etme; emin ol ödeyeceğim, iki ineği şimdi alayım, üçüncüsünü kaparo olarak sana bırakayım."
Kadının aklı bu işe yattı ve iki ineği adama verirken, "Nasıl akıllı davrandığımı görünce Hans kim bilir ne sevinecek" diye düşündü.
Ve kocası, dediği gibi, üçüncü gün eve geldi ve hayvanların satılıp satılmadığını sordu.
"Elbette satıldı, Hanscığım" diye cevap verdi kadın. "Senin dediğin gibi, iki yüz liraya! Aslında o kadar etmez, ama adam pazarlık bile yapmadı."
"Para nerde?" diye sordu köylü.
"Para bende değil" diye cevap verdi kadın. "O para kesesini evinde unutmuş, ama yakında parayı getirecek; hatta karşılığında kaparo bıraktı."
"Ne kaparosu?" diye sordu adam.
"Uç inekten birini bıraktı. Parayı ödemeden onu vermeyiz! Akıllı davrandım da en küçük hayvanı alıkoydum, az yem yer nasılsa!"
Adam öyle öfkelendi ki, karısına hak ettiği cezayı vermeye kalktı. Ama sonra vazgeçti ve "Dünyada senden daha aptal bir kadın yoktur! Ama beni üzüyorsun hep! Şimdi şehre ineceğim ve üç gün bekleyeceğim; bu süre içinde senden daha budala birini bulursam seni cezalandırmayacağım, ama bulamazsam hak ettiğin cezayı çekeceksin" dedi.
Şehrin caddelerinden birinin kaldırımına oturdu ve olacakları bekledi. Derken parmaklıklı bir öküz arabası geçti önünden. Bir kadın bağlanmış saman balyasının üstüne oturacağı ya da öküzün yanı sıra yürüyeceği yerde arabanın içinde ve ayakta durmaktaydı.
Adam tam aradığım kişi diye aklından geçirdi. Ve arabanın önüne geçerek bir sağa bir sola oynayıp zıplamaya başladı.
Kadın ona, "Ne istiyorsunuz? Seni tanımıyorum. Nerden geliyorsun böyle?" diye sordu.
"Ben buraya cennetten düştüm; bir daha nasıl yukarı çıkarım, bilmiyorum; beni arabanla oraya götürür müsün?"
"Hayır, çünkü yolu bilmiyorum. Ama cennetten düştüğüne göre, bana kocamın nasıl olduğunu söyler misin? Kendisini üç yıl önce kaybettim de! Onu muhakkak görmüşsün- dür?"
"Gördüm tabii. Ama orada herkesin durumu pek iyi değil. Senin kocan koyun güdüyor, ama hayvanlar onu çok yoruyor, durmadan dağa ya da ormana kaçıyorlar. O da onları toplayıncaya kadar hep peşlerinden koşuyor. Bu yüzden giysileri paramparça oldu. Orada terzi de yok. Masallardan bilirsin Aziz Petrus'u, işte o içeri hiç kimseyi sokmuyor"
"Bak sen şu işe" dedi kadın. "Ne diyeceğim, biliyor musun? Sana onun dolaptaki bayramlık elbiselerini vereyim, zahmet olmazsa götür ona ver!"
"Olmaz" dedi köylü. "Elbiseleri cennete ben sokamam. Kapı önüne biri gelir alır."
"Dinle" dedi kadın, "Dün çok buğday sattım, karşılığında da çok para aldım. Sen para kesesini cebine sokarsan kimse fark etmez."
"Hatırın için yapayım bunu bari" diye cevap verdi köylü.
"Sen dur burda bekle, ben eve gidip para kesesini alayım, hemen gelirim. Ben saman balyasının üzerine oturmuyorum, hayvana ağırlık olmasın diye hep ayakta duruyorum" dedi kadın.
Ve öküzleri dehledi. Köylü, "Kadın aklını kaçırmış galiba. Parayı gerçekten getirirse karım şansına dua etsin" diye düşündü.
Aradan çok geçmedi; kadın koşa koşa parayı getirip onu kendi eliyle adamın cebine soktu. Gitmeden önce de, katlanacağı zahmet için adama hep teşekkür yağdırdı.
Daha sonra eve gelince tarladan dönmüş olan oğluyla karşılaştı. Ona başına gelenleri anlattıktan sonra şöyle dedi: "Kocama bir şey gönderme fırsatını bulduğum için çok seviniyorum. Cennette bir şeye ihtiyacı olduğu kimin aklına gelirdi ki!"
Oğlu çok şaşırdı. "Anacığım, cennetten kolay kolay biri çıkıp gelmez. Ben hemen gidip o adamı bulayım; bana cenneti anlatsın, oradaki çalışma koşullarını falan" dedi.
Atını hazırladıktan sonra hemen yola çıktı. Adamı buldu; söğüt ağacının altına oturmuştu; kesedeki paraları saymakla meşguldü.
"Cennetten gelen adamı gördün mü?" diye sordu oğlan.
"Evet" diye cevap verdi adam, "Tekrar yola çıktı, dağ yolunu tuttu; o yol kestirmeymiş. Atını hızlı sürersen ona yetişebilirsin."
"Öff" dedi oğlan, "Bütün gün at üstünde olmak beni mahvetti, yorgunluktan ölüyorum. Sen o adamı tanıyorsun, benim atıma bin, söyle ona buraya gelsin!"
"Hoppala! Bu da fitili eksik lambalardan biri" diye düşündü. Sonra "Senin hatırını kıracak değilim ya" diyerek atına atladığı gibi yola çıktı.
Oğlan gece yarısına kadar beklediyse de adam geri dönmedi. "Mutlaka cennetteki adamın acele yapacak işi vardı ki, hâlâ geri dönemedi. Babama verilmek üzere atı teslim etmiş olmalı" diye düşündü.
Eve dönerek olan bitenleri annesine anlattı; babası hep yayan yürümesin diye ona at gönderdiğini söyledi.
"İyi yapmışsın" diye cevap verdi kadın. "Sen nasılsa gençsin, yürüyebilirsin."
Köylü eve dönünce atı, beleşten elde ettiği ineğin yanına bağladı. Sonra karısına, "Hanım, şanslıymışsın, senden daha budala iki kişi buldum. Bu kez dayak yemekten kurtuldun, yani şimdilik erteliyorum" dedi.
Sonra piposunu yaktı ve emektar koltuğuna kurularak, "İyi bir iş çıkardım" dedi ve "İki inek karşılığında bir at ve bir kese dolusu para kazandım. Budalalık hep böyle şeyler kazandıracaksa, eyvallah" diye düşündü.
O böyle düşündü, ama sen insanlık açısından yine de o budalaları tercih edersin!