João o destemido


Güçlü Hans


Era uma vez um homem e uma mulher que tinham um filho único, chamado João, e viviam solitários, num vale afastado, a cultivar pequeno campo.
Um belo dia, a mulher foi à floresta para apanhar uns poucos gravetos e levou consigo Joãozinho, que tinha apenas dois anos de idade. Como era justamente um belo dia de primavera, o menino corria alegremente de um lado para outro, colhendo as lindas flores multicores; e assim foram penetrando cada vez mais pela floresta.
De repente, dois ladrões, saídos de trás de uma árvore, apoderaram-se da mãe e do menino e os levaram para dentro da escura floresta, onde havia anos ninguém penetrava. A pobre mulher lançou-se-lhes aos pés, suplicando que os deixassem voltar para casa; mas os ladrões tinham coração de pedra; não se sensibilizaram com as suas lágrimas e a obrigaram a segui-los.
Depois de terem andado muito entre moitas e espinhos, chegaram ao pé de um rochedo, onde, meio oculta, havia uma porta; os ladrões bateram e logo vieram abrir. Entraram e percorreram um longo corredor escuro; finalmente chegaram a uma grande caverna, que estava iluminada por forte fogo que ardia na lareira.
Nas paredes estavam dependuradas espadas, lâminas e outras armas que reluziam à luz das chamas; no meio estava uma mesa, onde mais quatro ladrões, com o chefe, se entretinham a jogar. Ao ver a mulher trêmula e assustada, o chefe aproximou-se dela procurando tranquilizá-la. Disse-lhe que não tivesse receio, pois não lhe fariam mal algum; ela aí teria de cuidar da casa e, se tivesse tudo em ordem, seria bem tratada e comeria do bom e do melhor. Em seguida, deram-lhe comida, depois indicaram-lhe outra caverna menor onde havia um leito para que ela e o filho pudessem dormir sossegados.
A mulher teve de se resignar e passou longos anos entre os ladrões; João crescia e tornava-se de força extraordinária.
A mãe contava-lhe velhas histórias e ensinava-lhe a ler em antigo livro de aventuras cavalheirescas que encontrara num armário da caverna.
Quando o menino completou nove anos, talhou grande ramo de carvalho um forte cajado e escondeu-o debaixo da cama; depois disse à mãe:
- Agora, querida mãozinha, diga-me quem é meu pai; quero na verdade sabê-lo.
A pobre mulher não quis responder, para que ele não sentisse saudades; pois bem sabia que os cruéis ladrões nunca os deixariam partir.
Mas tinha o coração prestes a arrebentar, pensando que seu querido Joãozinho jamais conheceria o pai. À noite, quando regressaram os ladrões de suas rapinagens, João, armado com o terrível cajado, postou-se diante do chefe e disse:
- Agora quero saber quem é meu pai; se não mo dizes imediatamente, dou cabo de ti com este pau.
O chefe caiu na gargalhada e deu uma bofetada em João, que rolou debaixo da mesa. Sem dizer nada levantou-se, pensando lá consigo mesmo: Esperarei mais um ano, depois tentarei novamente; talvez tenha mais sorte.
Transcorrido o ano, retirou o cajado do esconderijo onde o havia guardado, limpou-lhe o pó e observou-o bem, dizendo:
- E' um cajado bem forte!
- A noite, chegaram os ladrões e, depois de beberem muito vinho, um jarro atrás do outro, começaram a cochilar e por fim dormiram. João aproveitou a oportunidade, agarrou no pau e, despertando o chefe, tomou a perguntar-lhe quem era seu pai. Como da outra vez, o ladrão aplicou-lhe uma forte bofetada, fazendo-o rolar pelo chão; mas levantou-se logo e fez chover, sobre o chefe e os demais ladrões, uma tal saraivada de pancadas que os deixou moídos, sem poderem mexer sequer um dedo.
A mãe, de um canto, admirava-lhe estupefata a força e o valor. Tendo acabado aquele bonito serviço, João aproximou-se dela e lhe disse:
- Agora levo a coisa a sério, e quero na verdade saber quem é meu pai.
- Meu querido João, - respondeu ela, - temos de sair daqui e depois iremos à sua procura até o encontrar.
Tirou do bolso do chefe, sem grandes dificuldades, a chave da porta da caverna; enquanto isso, João foi buscar um grande saco e encheu-o de ouro, pedrarias e mais objetos de valor, produto das rapinas dos ladrões, carregou o saco às costas, e seguiu a mãe pelo corredor até à porta de saída. Quando se viram ao ar livre, em plena luz do dia, João ficou como que petrificado ao ver pela primeira vez o sol, as árvores, as flores, os pássaros cantando e saltitando por entre os galhos.
Quedava-se boquiaberto, maravilhando-se de tudo o que via. A mãe procurou o caminho certo; encontrou finalmente o atalho que ia dar à sua casinha e em poucas horas lá chegaram.
Quando já estavam bem perto, viu o marido sentado na soleira da porta, de cabeça baixa e muito tristonho. Ao reconhecer a mulher, que se aproximava, qual não foi o contentamento do pobre homem! Chorou de alegria por vê-los e por saber que aquele rapagão era seu querido Joãozinho, pois de há muito os vinha chorando como mortos.
Entraram todos em casa e o pai não cessava de admirar o rapaz que, apesar de só ter doze anos, era mais alto do que ele uma cabeça. Quando João pousou o saco sobre um banco perto da lareira, toda a casa começou a ranger, o banco aprofundou-se no assoalho arrombando-o e foi rolar até à adega.
- Deus nos guarde! - exclamou o pai; que aconteceu? Estás a espatifar a nossa casinha!
- Não precisas ficar de cabelos brancos, meu pai, - disse João; - nesse saco há muito mais do que o necessário para construir uma casa nova.
E, com efeito, abrindo o saco, o pai viu o rico tesouro que ele continha.
João e o pai, imediatamente, puseram mãos à obra; foram comprar o necessário e começaram a construir uma bela casa; depois compraram numeroso gado e muitas outras propriedades. João pôs-se a cultivar as terras, e, quando puxava a charrua, os bois quase que não tinham de fazer força, por tal modo manejava o instrumento com vigor.
Viveram assim, algum tempo, no meio de tranquila felicidade. Mas certo dia, era já primavera, João disse:
- Meu pai, fique com todo o dinheiro nosso e tudo o mais que compramos; mande-me apenas fazer, com um tronco de carvalho, um bom cajado que pese uns vinte quilos. Depois irei pelo mundo afora a fim de conhecer alguma coisa.
Quando obteve o cajado pedido, deixou a casa paterna, pôs-se a caminho e foi ter a uma vasta e sombria floresta. Ouviu um ruído singular, de qualquer coisa estalando; olhou em volta de si e avistou um homenzarrão que estava torcendo um pinheiro para fazer uma corda grossa e o torcia com tanta facilidade como se fosse uma simples vara de vime.
- Olá, - gritou João, - que estás fazendo?
- Arranquei ontem grandes carvalhos e estou fazendo uma corda para amarrá-los, - respondeu o outro.
- Ainda bem! - murmurou João. - Este tem força realmente.
- Deixa esse ofício e vem comigo, - gritou para o homenzarrão.
- Com muito prazer, - respondeu ele; - aborreço- me muito aqui nesta solidão.
Aproximou-se de João e este viu que ele era muito mais alto, apesar de não ser de estatura pequena o rapaz.
- De agora em diante te chamarás Torce-pinheiros, - disse-lhe João.
Meteram-se a andar e daí a pouco ouviram bater e martelar tão fortemente, que a cada golpe a terra tremia toda. Aproximaram-se e viram um gigante que dava murros num enorme rochedo para arrancar pedaços de pedra. João perguntou-lhe o que ia fazer, e o gigante respondeu:
- À noite, quando estou para dormir, chegam ursos, lobos e outra canalha semelhante, que se põem a farejar-me e, bufando terrivelmente, não me deixam dormir. Por isso, quero construir uma casa para me abrigar e poder dormir sossegado.
"Apre! - pensou João - este também pode ser-nos bastante útil!" - E disse-lhe:
- Deixa a construção e vem conosco. De hoje em diante de chamarás Quebra-pedras.
O gigante concordou. E os três juntos penetraram através da floresta. Ao vê-los, os animais ferozes fugiam assustados. Pela noitinha chegaram a um velho castelo abandonado e meio em ruínas; entraram nele e acomodaram-se a fim de passar a noite. Na manhã seguinte, João desceu ao jardim, que estava completamente invadido de sarças, pedras e espinhos. De repente um enorme javali precipitou-se contra ele; mas João, com uma só cajadada, matou-o logo; e carregando nas costas o pesado animal, levou-o para o castelo. Com a ajuda dos companheiros, esfolou-o e enfiou-o no espeto para assar, em seguida comeram o suculento assado.
Então decidiram que cada qual por sua vez ficaria no castelo a cozinhar nove quilos de carne por cabeça, enquanto os outros dois iam caçar. No primeiro dia ficou o Torce-pinheiros encarregado de preparar o jantar; João e o Quebra-pedras foram à caça. Enquanto o Torce-pinheiros estava entretido a vigiar o assado, chegou um velhinho todo encarquilhado, e pediu-lhe um pedaço de carne.
- Sai daqui! - respondeu o outro. - Um aborto como tu não precisa de carne.
Mas, qual não foi o seu espanto quando aquele homúnculo encarquilhado lhe saltou em cima e o encheu de socos, tanto que não podendo defender-se, caiu no chão sem fôlego! O homúnculo não se foi até que não despejou completamente toda a ira no rosto dele.
Quando os outros dois voltaram da caça, o Torce- -pinheiros não contou nada a respeito do anão e muito menos da surra que levara, "mais vale que não saibam a força que ele tem, e que experimentem também alguns murros daquela coisinha" pensou. E regozijava-se ante- gozando a cena.
No dia seguinte, ficou em casa o Quebra-pedras o sucedeu-lhe o mesmo que ao companheiro; foi cruelmente maltratado pelo anão, porque não quisera dar-lhe a carne que ele exigia. A noitinha, quando chegaram os outros dois, Torce-pinheiros logo percebeu pela cara dele, que também tivera a sua parte; mas ficaram calados e pensaram: "Também João tem que experimentar dessa sopa."
No dia seguinte, era a vez de João ficar em casa. Fez todo o trabalho na cozinha da melhor maneira e, enquanto estava entretido a tirar a espuma do caldeirão, chegou o encarquilhado anão exigindo um pedaço de carne. João disse de si para si: "E' um pobre diabo, vou dar-lhe um pouco do meu quinhão para não prejudicar os outros." E cortou-lhe uma bela fatia de carne; o anão, depois de a ter devorado pediu mais outra e o bom João deu-lhe outro bocado maior ainda, achando que era bastante e que com isso devia ficar satisfeito. Mas o anão voltou pela terceira vez à carga.
- Agora basta, - disse João; - és muito descarado.
Então o perverso anão tentou atirar-se a ele e maltratá-lo como fizera aos outros; mas, dessa vez, errou o golpe. Sem se descompor, João aplicou-lhe um par de bofetadas bem dadas, que o fez rolar pela escada abaixo. Quis ainda correr-lhe atrás para completar o castigo, mas tropeçou e caiu de comprido sobre ele. Quando se levantou, o anão já tinha tomado dianteira. João foi em perseguição dele até à floresta e viu-o desaparecer subitamente por uma abertura na rocha. Então voltou para casa, mas fitou bem o lugar.
Os outros dois companheiros, quando voltaram à noite, admiraram-se de encontrá-lo bem disposto como de costume. Ele contou-lhes a aventura e os dois, então não se calaram mais e revelaram o que a eles próprios havia acontecido.
- E' muito bem feito, - disse João rindo a valer. - Por quê não lhe destes uma pequena porção do vosso jantar? E' uma vergonha, assim tão grandes e fortes, deixaram-se espancar por um simples anão.
No dia seguinte, munidos de cestos e cordas, foram os três até à fenda do rochedo, por onde desaparecera o anão, e João, pondo-se dentro do cesto, foi descido pelos companheiros até ao fundo do poço. Chegando ao fundo, ele encontrou uma porta solidamente fechada; com grande esforço conseguiu abri-la e viu numa sala, uma jovem linda como o sol, tão linda que é impossível descrever. E perto dela estava acocorado o perverso anão, que, ao ver o rapaz, fez uma careta medonha de porco-espinho. A jovem estava acorrentada e fitou João de maneira tão triste que ele se compadeceu e disse de si para si: "Hei de libertá-la das garras desse horrível anão!" E, sem mais, deu no anão algumas pauladas deixando-o morto no chão. Imediatamente caíram as correntes que prendiam a jovem e João ficou como que subjugado pela sua beleza.
Disse-lhe, então, que era filha de um poderoso rei; mas que tendo recusado casar com um conde perverso, este raptara-a do palácio, trancando-a depois na caverna sob o rochedo, confiada à guarda do mau anão, o qual não cessara de atormentá-la e insultá-la durante o tempo todo.
Quando a princesa terminou de narrar tantas desventuras, João fê-la entrar no cesto; fazendo um sinal aos dois companheiros, estes a içaram para cima e logo depois fizeram descer outra vez o cesto para apanhar João. Mas, quanto este ia subir, lembrou-se que não podia confiar neles, porque já se lhe haviam demonstrado desleais, não lhe contando as peripécias ocorridas com o anão. "Quem sabe lá - pensou ele, - o que estarão tramando contra ti!." Então, ele colocou o pesado bordão dentro e foi sua sorte, pois, quando o cesto chegou ao meio da ascensão, os companheiros deixaram-no cair de repente; e se João, realmente, se encontrasse dentro dele, teria morrido miseravelmente.
Agora, porém, tendo felizmente escapado de morte certa, não sabia como sair daquelas profundezas e, por mais que matutasse, não encontrava nenhuma saída.
- E' bem triste, - murmurava ele, - ter que morrer de fome aqui dentro!
Andando de um lado para outro, foi novamente à sala onde encontrara a princesa e viu que o anão trazia no dedo um anel com uma pedra rutilante. Retirou-lho do dedo e colocou-o no seu; mas, pondo-se a girar o anel, inconscientemente, percebeu um súbito farfalhar sobre a cabeça. Ergueu os olhos e viu aparecer muitos espíritos aéreos que lhe disseram ter-se ele tornado seu amo, em virtude daquele anel, e perguntavam o que desejava.
Assim de início, João quedava-se emudecido; refazendo-se porém do espanto, ordenou-lhes que o fizessem subir à superfície. Eles obedeceram prontamente e João sentiu-se levado para cima como se tivesse asas. Ao chegar à luz do dia, não encontrou ninguém perto da rocha; correu até ao castelo, mas também lá não havia ninguém. O Torce-pinheiros e o Quebra-pedras haviam fugido, levando consigo a princesa.
João voltou outra vez o anel e logo se apresentaram os espíritos aéreos, anunciando-lhe que os dois companheiros tinham fugido pelo mar afora.
João largou a correr com a maior velocidade possível e, em breve, chegou à praia; e longe, muito longe, avistou vogando rapidamente um barco que ia levando os perversos companheiros.
Cego de raiva, atirou-se à água para os perseguir, sem refletir que o cajado demasiadamente pesado o arrastava para o fundo; quase se ia afogando quando teve a presença de espírito de voltar muito depressa o anel. Imediatamente ocorreram os espíritos, tiraram-no da água e transportaram-no para o barco.
Então, brandindo o cajado, fez um terrível sarilho, mimoseando os perversos companheiros com o merecido castigo; em seguida atirou-os dentro do mar. Depois pôs-se a remar vigorosamente, reconduzindo a linda princesa, que tanto havia sofrido, para a casa de seus pais. Tendo-a salvo pela segunda vez, via-a agora muito contente, cercada pelos pais e todas as pessoas da corte, muito felizes pela sua volta.
Em recompensa de tamanha bravura, João veio a desposar a linda princesa e mais tarde, tornou-se o rei daquele país, onde viveram longamente, na mais completa felicidade.
Bir zamanlar bir karı koca vardı; tek çocuklarıyla şehirden uzak bir vadide yalnız yaşıyorlardı. Bir gün kadın çam yaprağı toplamak üzere ormana gitti; iki yaşındaki oğlu Hans'ı da yanına aldı. İlkbahar yeni başlamıştı; ormandaki rengârenk çiçeklerden hoşlanıyordu çocuk; bu nedenle annesi onu her gün yanına alıyordu.
O gün çalılıklar arasından iki haydut fırlayarak kadınla çocuğu yakaladıkları gibi ormanın derinliklerine kaçırdılar; oraya hiç kimsenin uğradığı yoktu.
Zavallı kadın onlara çocuğu serbest bırakmaları için yalvardı; ama herifler taş yürekliydi. Onun yalvarıp yakarışına aldırış etmeksizin ikisini de zorla yanlarında sürüklediler. İki saat boyunca çalılıklar arasında yürüdükten sonra bir kayalığa vardılar. Burada bir kapı vardı. Haydutlar vurur vurmaz bu kapı açılıverdi. Uzun ve karanlık bir koridordan geçtikten sonra, bir ocakta yanan ateşin aydınlattığı büyük bir mağaraya geldiler. Duvarda kılıçlar, palalar ve diğer silahlar asılıydı; ışık altında hepsi pırıl pırıldı. Ortadaki siyah bir masada dört haydut kâğıt oynamaktaydı; reisleri de baş köşedeydi. Kadını görünce yerinden kalkarak ona yaklaştı ve korkmamasını, sakin olmasını, kendisine bir zarar vermeyeceklerini anlattı; etrafı derleyip toplayıp yemek pişirdiği takdirde burada rahat bir hayat sürebileceğini de vurguladı.
Daha sonra kadına yiyecek bir şeyler verdikten sonra, çocuğuyla birlikte yatacağı yatağını gösterdiler.
Kadın dört yıl bu haydutların arasında yaşadı; bu arada Hans büyüdü ve güçlendi. Annesi ona masallar anlattı ve mağarada bulduğu bir şövalye kitabından maceralar okudu. Hans dokuz yaşına geldiğinde kendine çam dalından sağlam bir değnek yonttu ve onu yatağının altına sakladı. Sonra anasının yanına vararak, "Anneciğim, söylesene bana, benim babam kim? Bilmek istiyorum!" dedi.
Annesi hiç ses çıkarmadan sustu; doğup büyüdüğü yeri özlemesin diye ona söylemek istemedi. Ayrıca bu acımasız haydutların onu serbest bırakmayacağını da biliyordu. Öte yandan Hans'ın, babasına kavuşamayacağını düşündükçe yüreği parçalanıyordu
Haydutların soygundan döndüğü bir gece Hans, değneğini yanına alıp çete reisinin karşısına geçerek, "Ben şimdi babamın kim olduğunu bilmek istiyorum; bunu bana söylemezsen seni döverim!" dedi. Reis gülerek ona öyle bir tokat attı ki, oğlan masanın altına yuvarlandı. Ama çok geçmeden yine ayağa kalktı ve değneğiyle reise ve adamlarına öyle bir dayak attı ki, her biri elini ayağını kıpırdatamaz hale geldi. Bir köşeye çekilmiş olan annesi oğlunun bu cesaretine ve gücüne hayran kaldı.
Hans işini bitirdikten sonra annesine dönerek, "Ben çok ciddiyim; babam kimdir, bilmeliyim!" dedi. Annesi, "Bak Hans'çığım, istersen onu buluncaya kadar birlikte gidip arayalım" diye cevap verdi. Çete reisinin cebinden giriş kapısının anahtarını aldı; bu arada Hans da bir çuval un sırtladı; ayrıca altın, gümüş, yani ne kadar değerli eşya varsa taşıyabildiği kadarını bu çuvala yükledi. Birlikte mağarayı terk ettiler. Ama karanlıktan aydınlığa çıktıklarında yemyeşil orman, çiçekler, kuşlar ve gökyüzündeki sabah güneşi Hans'ın gözünü aldı. Bir an durup aklını başına toparlamaya çalıştı.
Annesi evin yolunu aradı, birkaç saat yürüdükten sonra evlerinin bulunduğu ıssız vadiye ulaştılar.
Babası kapı önünde oturmaktaydı. Karısını görünce, hele Hans'ın, ölü sandığı oğlu olduğunu öğrenince sevinçten ağlamaya başladı.
Hans artık on iki yaşında olmasına karşın boyca babasından daha da uzundu.
Hep birlikte eve girdiler. Hans sırtındaki çuvalı ocağa bitişik sıranın üstüne bırakır bırakmaz ev çatırdadı; sıra kırıldı ve döşeme çöktü; ağır çuval kilere düşüverdi.
"Bu ne yahu?" diye söylendi adam, "Evi yıktın!"
"Merak etme, babacığım!" diye cevap verdi Hans, "Çuvalın içindekilerle yeni bir ev yaparsın."
Ve Hans babasıyla birlikte yeni bir ev inşa etmeye, hayvan ve toprak satın alarak elde ettikleri ürünü satmaya başladı.
Tarlayı hep Hans sürüyor, harman yerinde düvenin altına samanları hep o serpiştiriyordu; boğalar düveni kendiliğinden çekiveriyordu.
İlkbahar gelip çattığında Hans, "Baba, para sende kalsın; bana elli kiloluk bir değnek yaptırt; gurbete çıkarken onu yanıma alacağım" dedi.
Değnek hazır olunca onu alarak baba evini terk etti; derken yolu karanlık ve balta girmemiş bir ormana düştü. Birden bir çatırtı ve çıtırtı işitti; çevresine bakınınca bir çam ağacı gördü. Dibinden ta tepesine kadar gövdesi bir halatla sarılıydı; oğlan gözlerini yukarı çevirdiğinde koskoca bir herifin ağacı değnek gibi salladığını gördü.
"Heey, napıyorsun sen orda?" diye seslendi Hans.
Herif, "Ben dün çam yapraklarını dürdüm, onlardan halat yapmak istiyorum" diye cevap verdi. "Bu iyi işte! Adamda kuvvet var!" diye düşündü Hans ona seslenerek, "Sen boşver bunu, benimle gel, daha iyi" dedi.
Adam ağaçtan indi; boyu Hans'tan bir baş uzundu. Kaldı ki, Hans da kısa sayılmazdı. Oğlan ona, "Bundan sonra senin adın Çamdürücü olsun" dedi.
Birlikte yürümeye başladılar; bir ara tak tak tak diye öyle sesler duydular ki, her vuruşta sanki yer yerinden oynuyordu.
Derken koskoca bir kayalığa vardılar. Burada koskoca bir dev durmuş, yumruğuyla kayadan parçalar koparmaktaydı. Hans ona ne yaptığını sorduğunda dev:
"Geceleri ne zaman uykuya yatsam ayılar, kurtlar ya da başka hayvanlar gelip orayı burayı kokluyor; ben de bir türlü uyuyamıyorum. Kendime bir ev yapıp içine gireyim, bir güzel uyku çekeyim de, rahat edeyim diyorum" dedi.
"Haklısın be! Aslında iyi de olurdu!" diye aklından geçiren Hans ona:
"Sen ev yapmayı falan bırak da, bizimle gel!" dedi. "Senin adın da Taşkoparan olsun!"
Adam razı oldu ve üçü birlikte yola çıktılar. Vardıkları her yerde vahşi hayvanlar onlardan ürkerek kaçtı.
Akşam olunca eski ve terk edilmiş bir şatoya geldiler. Içeri girdiler ve büyük bir salonda uyudular.
Ertesi sabah Hans bahçeye çıktı; burası tamamen bakımsızdı, her tarafı yabanıl otlar bürümüştü. Oraya girer girmez karşısına çıkan bir yabandomuzu ona saldırdı; oğlan değneğiyle bir vuruşta onu yere yıktı ve sonra sırtladığı gibi şatoya taşıdı.
Hayvanı şişe geçirdikten sonra güzelce kızarttılar ve afiyetle yediler.
Bundan böyle her gün iki kişi ava çıkacak, üçüncüyse şatoda kalıp yemek pişirecekti; adam başına dört buçuk kilo et düşmüştü!
İlk gün Çamdürücü evde kaldı, Hans'la Taşkıran ava çıktı.
Çamdürücü yemek pişirirken üstü başı perişan, yaşlı bir cüce şatoya gelerek et istedi.
"Hadi ordan serseri, sana et met yok!" dedi Çamdürücü.
Ama o çelimsiz cüce karşısındakine yumruklarıyla öyle bir girişti ki, Çamdürücü karşı koyamadı ve yere düştü; güç nefes alıyordu. Cüce hıncını alıncaya dek oradan ayrılmadı.
Hans'la Taşkıran avdan döndüklerinde Çamdürücü onlara cüceden ve yediği dayaktan bahsetmedi ve onlar da evde kalsın da pataklanmak nasılmış görsünler diye içinden geçirerek keyiflendi.
Ertesi gün evde kalma sırası Taşkıran'daydı; Çamdürücü'nün başına gelenler onun da başına geldi; cüceye et vermek istemediği için o da güzel bir dayak yedi.
Diğerleri akşama doğru eve döndüğünde Çamdürücü Taşkıran'a baktı; o anda ikisi de sustu ve Hans da şu dayaktan kısmetini alsın bakalım diye akıllarından geçirdiler.
Bir gün sonra Hans evde kaldı; mutfaktaki işini bitirip kaynamakta olan kazanı karıştırırken aynı cüce çıkageldi ve ondan bir parça et istedi. Zavallı cüce, ona kendi payımdan vereyim de, öbürkülerin eti eksilmesin bari diye düşünen Hans ona biraz et verdi.
Cüce bunu yiyip bitirdikten sonra yine et istedi.
Yufka yürekli Hans ona daha iyi bir parça et verdikten sonra:
"Artık yeter, herhalde!" dedi. Cüce üçüncü kez et isteyince oğlan, "Şımardın ama!" diyerek ona bir şey vermedi. Arsız cüce onun da üzerine atılarak Çamdürücü'yle Taşkıran'a yaptığı gibi, bir dayak atmak istedi. Ama yanlış kapı çalmıştı! Hans hiç zorlanmadan ona değneğiyle bir kere dokunduğu gibi cüce merdivenlerden sıçrayarak kaçtı. Hans peşinden gitmek istedi, ama tökezleyerek boylu boyunca cücenin üzerine düştü. Tekrar doğrulduğunda cüce kaçmıştı bile.
Hans onu ormana kadar kovaladı ve kayalıklardaki mağaraya nasıl giriverdiğini de gördü. Sonra eve döndü, ama mağaranın yerini işaretlemişti.
Onun sapasağlam geri geldiğini gören ötekiler şaşırdı; Hans onlara olan biteni anlattı; onlar da artık susmayarak kendi başlarına gelenleri açıkladı.
Hans gülerek, "Hak etmişsiniz; et konusunda da cimri davranmışsınız. Ayrıca siz koca adamlarsınız, bir cüceden dayak yemeye utanmıyor musunuz?" dedi.
Neyse, üçü de bir küfeyle halat alıp kayalıklardaki mağaraya gitti. Hans'ı küfeye koyup halatla aşağı sarkıttılar. Hans dibe vardığında orada bir kapı gördü. Kapıyı açtı, içerde genç ve güzel bir kız oturmaktaydı; güzel demek yeterli değildi! O güzelliği tarif edecek kelime bulamıyor insan! Ve kızın yanında da, Hans'a bakarak pişmiş kelle gibi sırıtan cüce vardı. Ancak kız zincire vurulmuştu ve üzgün üzgün bakmaktaydı. Hans ona çok acıdı. Şu pis cüceden onu kurtarmalıyım diye kendi kendine söylendi. Ve değneğiyle dokunur dokunmaz cüce yere düşüp öldü. Hans hemen genç kızı zincirlerinden kurtardı; ama güzelliğine de hayran kaldı.
Genç kız ona, kendisinin bir prenses olduğunu, ülkesindeki vahşi bir kont tarafından kaçırılıp buradaki mağaraya hapsedildiğini anlattı; kendisiyle evlenmek isteyen kontu reddetmişti. Kont da cüceyi onun başına nöbetçi olarak dikmişti! Cüce de işkence yapmaktan geri kalmamıştı.
Hans genç kızı küfeye koyarak yukarı çektirtti. Daha sonra boş küfe yine aşağı sarkıtıldı. Ama Hans'ın yandaşlarına pek güveni yoktu. "Acayip davrandılar; sana cüceden hiç bahsetmediler. Kimbilir şimdi sana karşı ne numara çevirecekler!" diye söylendi kendi kendine. Ve sepete kendisi bineceği yerde elli kiloluk değneğini koydu. İyi ki de öyle yaptı! Çünkü yarı yoldayken sepeti bırakıverdiler; Hans içinde olmuş olsaydı ölmüştü! Ama şimdi buradan yukarıya nasıl çıkacağını bilemiyordu; ne kadar kafa yorduysa da, bir çare bulamadı. "Çok yazık; burada açlıktan öleceksin" diye söylendi kendi kendine. Böyle bir aşağı bir yukarı dolaşıp dururken, daha önce genç kızın bulunduğu ufak odaya geldi. Derken, bakışları cücenin parmağındaki yüzüğe takıldı; yüzük ışıl ışıl parlıyordu. Onu alıp kendi parmağına taktı ve yüzüğü döndürdüğü anda başının üzerinde bir uğultu işitti. Yukarıya baktı ve orada, havada uçan cinleri gördü. Cinler, "Efendimizin emirlerini bekliyoruz" dedi. Hans önce şaşırdı, ama sonra kendisini yukarı çekmelerini istedi. Emrini hemen yerine getirdiler; oğlan kuş gibi uçtuğu hissine kapıldı. Yukarıya vardığında orada kimseyi göremedi. Şatoya gitti; orada da kimse yoktu! Çamdürücü ile Taşkıran çekip gitmişti; genç kızı da yanlarına almışlardı.
Hans yüzüğü bir kez daha döndürünce cinler çıkageldi; oğlana yandaşlarının denize açıldığını söylediler.
Hans cinlerden birine binerek deniz kenarına kadar geldi; ta uzaklarda ufak bir tekne gördü; içinde kalleş yandaşları bulunuyordu.
Hans kızgınlıktan ne yapacağını bilemedi; değneğini kaptığı gibi yüzmeye başladı, ama elli kiloluk değnek onu dibe çekti; neredeyse boğulacaktı. Neyse ki, tam zamanında yüzüğü çevirdi de, cinler gelip onu havada uçurarak tekneye yetiştiriverdi.
Oraya varınca Hans, o kötü niyetli yandaşlarına hak ettikleri dayağı değneğiyle öyle bir attı ki! Sonra da onları denizde bıraktı. Ondan sonra da küreklere asılarak, ikinci kez hayatını kurtardığı güzel kızı anne ve babasına teslim etti.
Daha sonra da onunla evlendi. Böylece herkes mutlu oldu.