A donzela Malvina


Bakire Maleen


Era uma vez um rei que tinha um único filho a quem muito queria. Um dia, este príncipe pediu em casamento a filha de outro rei muito poderoso, chamada, comumente, a donzela Malvina, cuja beleza era extraordinária. Mas o pai da princesa, que desejava dada em casamento a um outro príncipe, recusou esse pedido.
Os dois jovens, porém, amavam-se muito e não queriam ser assim separados; então a donzela Malvina disse ao pai:
- Não quero e nem poderia casar-me com nenhum outro homem, pois amo este príncipe.
Diante desta atitude, o rei enfureceu-se e mandou construir uma torre escura, na qual nunca penetrava o mais leve raio de sol ou de luar. Assim que ficou pronta, disse à filha:
- Ficarás presa nessa torre durante sete anos, findos os quais, quero ver se está ou não destruída a tua obstinação.
Mandou levar para a torre alimentos e bebidas suficientes para sete anos. A princesa e sua aia foram para lá conduzidas e, em seguida, muraram a porta, deixando-as assim isoladas do céu e da terra.
As pobres criaturas passavam o tempo no meio da escuridão, sem nunca saber quando clareava o dia ou quando caía a noite.
O príncipe, desconsolado, continuava perambulando em volta da torre, sempre chamando a noiva pelo seu nome; mas nenhum som exterior conseguia penetrar através daqueles muros espessos. Portanto, que mais podia fazer senão chorar e lastimar-se?
Enquanto isso, ia passando o tempo. Por fim, vendo que as provisões já estavam bem reduzidas, as duas infelizes compreenderam que os sete anos de segregação estavam para findar. E julgaram que a hora de sua libertação já houvesse soado; mas, por mais que apurassem o ouvido, não distinguiam nenhum ruído de martelos ou de pedras a deslocarem-se do muro; parecia mesmo que o pai as havia completamente esquecido.
Notando que só lhes restava alimentação para una dias apenas e prevendo um fim horrível, a donzela Malvina disse à sua companheira:
- Façamos uma suprema tentativa, procuremos com toda a coragem fazer uma abertura na parede!
Resolvido isto, munidas de faca de cortar pão, puseram-se a escavar e a furar o cimento; quando uma estava cansada a outra substituía-a e assim trabalhavam o tempo todo. Após longo e penoso trabalho, conseguiram remover uma pedra, depois outra e mais outra, até que, dentro de três dias, viram penetrar naquelas trevas horrendas o primeiro e consolador raio de sol. Trabalharam com mais ardor, até que a abertura ficou bastante grande e elas puderam olhar para fora.
O céu estava de um azul límpido e maravilhoso, a brisa fresca acariciou-lhes suavemente as faces, mas, onde seus olhos pousavam, só viam desolação. O castelo do rei, seu pai, era um montão de ruinas, a cidade toda e as aldeias, até onde seus olhos podiam alcançar, estavam arrasadas, os campos todos queimados: não se via alma viva, tudo estava destruído e morto.
Alargaram mais a abertura, obtendo o tamanho suficiente para poderem sair; a camareira saiu em primeiro lugar, seguindo-a logo após a donzela Malvina. Mas para onde ir? O exército inimigo tinha devastado todo o reino, expulsado o rei e massacrado os habitantes, e elas não viam onde encontrar refúgio.
Então encaminharam-se as duas em busca de outro país. Todavia, por todas as terras em que passavam não conseguiam encontrar abrigo ou alguma alma generosa que lhes desse um pedaço de pão. Tão grande era a fome, que tiveram de alimentar-se com um punhado de urtigas encontradas à margem da estrada.
Andaram, andaram, andaram, por fim chegaram a um reino desconhecido o lá procuraram empregar-se como criadas, mas eram repelidas de todas as portas e não encontraram compaixão na alma daquela gente.
Finalmente, chegaram à capital do reino e dirigiram- se ao paço real. Aí, também, foram convidadas a seguir o caminho mas, o cozinheiro, vendo-as tão abatidas, compadeceu-se delas e disse que podiam empregar-se como faxineiras e lavadeiras, sob suas ordens.
Aconteceu que o filho do rei, em cujo palácio estavam empregadas, era justamente o antigo noivo da donzela Malvina. Querendo que se casasse, o pai tinha-lhe arranjado uma noiva, tão feia de coração como de rosto. O dia do casamento já estava marcado e a noiva já havia chegado; mas, por causa da sua feiura, não ousava apresentar-se em público e permanecia fechada no quarto. A donzela Malvina fora encarregada de servi-la e levar-lhe a comida.
Ao chegar o dia em que o príncipe devia conduzir à igreja a noiva, ela sentiu-se tão envergonhada de aparecer e tão receosa de ser escarnecida pelo povo, que disse à donzela Malvina:
- Ouve aqui, cai-te do céu uma sorte inesperada; eu torci o pé e estou impossibilitada de me pôr a caminho para a igreja; tens portanto que vestir o meu traje nupcial e substituir-me; honra maior do que esta não podias esperar!
Mas a donzela Malvina recusou a proposta, dizendo:
- Não quero honras que não me pertencem.
A outra ofereceu-lhe uma grande quantia em ouro; tudo foi completamente inútil, não conseguia convencê-la. Por fim enraiveceu-se e disse-lhe asperamente:
- Se não me obedeceres, arriscarás a vida; pois basta que eu diga uma só palavra para que tenhas a cabeça decepada.
Diante disto, a moça teve que obedecer; vestiu os trajes suntuosos e adornou-se com as joias da noiva.
E quando se apresentou na sala do trono, os convidados ficaram extasiados ante sua grande beleza; e o rei disse ao filho:
- Aqui está a noiva que escolhi para ti; conduze-a ao altar.
Estupefato, o noivo matutava: "É estranho, parece-se tanto com a minha donzela Malvina que até parece ser ela em pessoa; infelizmente, porém, há tantos anos foi encerrada na torre que talvez já tenha morrido." Ofereceu a mão à noiva e conduziu-a à igreja. Mas, pelo caminho encontraram à margem da estrada, um pé de urtiga e então a moça disse:
- Urtiga.
minha urtiga, coitadinha;
que fazes aqui tão sozinha?
Certa vez por aqui passei
morta de fome, e te devorei!
- Que estás dizendo? - perguntou-lhe o príncipe.
- Oh, nada! - respondeu ela - estava apenas lembrando a donzela Malvina.
O príncipe ficou admirado que ela a conhecesse, mas não disse nada. Quando chegaram ao pé da escadaria diante da igreja, ela disse:
- Ó degrauzinho, não vás te quebrar,
a verdadeira noiva não vês passar!
- Que disseste? - tornou u perguntar o noivo.
- Nada! - respondeu ela - estava só pensando na donzela Malvina.
- Tu conheces a donzela Malvina?
Não, não! como poderia conhecê-la? Apenas tenho ouvido falar nela,
Quando chegaram à porta da igreja, ela disse mais uma vez:
- Ó poria da igreja, não vás desabar!
a verdadeira noiva não vês passar.
- Mas que estás a dizer? - perguntou o noivo.
- Oh, estava apenas lembrando a donzela Malvina.
Antes de penetrar na igreja, o príncipe tirou do bolso um magnífico e precioso colar, colocou-o no pescoço da noiva e apertou bem o fecho; em seguida, dirigiram-se ao altar onde o padre uniu suas mãos e deu-lhes a bênção, tornando-os marido e mulher.
O príncipe e a noiva voltaram para casa, mas, durante todo o caminho, ela não abriu a boca para dizer uma palavra. Chegando ao castelo real, ela correu para o quarto da outra noiva e despiu as roupas nupciais. Depois tornou a vestir suas pobres roupas cinzentas, mas conservou no pescoço o colar que recebera do noivo.
A noite, a noiva devia ser conduzida ao quarto nupcial, mas tratou de cobrir o rosto com um véu a fim de que o noivo não lhe visse a feiura e não descobrisse o embuste. Assim que os criados se retiraram, o príncipe perguntou-lhe:
- Conta-me agora o que disseste ao pé da urtiga que encontramos à margem da estrada.
- Qual urtiga? - perguntou ela; - eu não tenho o hábito de falar com urtigas!
- Se não o fizeste, então não és tu a verdadeira noiva! - disse o príncipe; mas ela tentou sair da embrulhada, dizendo:
- Com a minha criada preciso ir ter,
para que faça minha memória reviver!
Dirigiu-se ao quarto da donzela Malvina e perguntou-lhe asperamente:
- Ó criatura, que foi que disseste ao pé da urtiga?
- Disse-lhe simplesmente isto:
- Urtiga,
minha urtiga, coitadinha;
que fazes aí tão sòrinha?
Certa vez por aqui passei,
morta de fome, e te devorei!
A noiva voltou correndo para o quarto nupcial e disse ao príncipe:
- Agora lembro-me do que disse ao pé da urtiga!
- E repetiu textualmente as palavras que acabara de ouvir.
- E ao pisar os degraus da igreja, que foi que disseste?
- Que degraus? - disse ela admirada; - eu não costumo falar com degraus!
- Se é assim, então não és tu a verdadeira noiva,
- repetiu ele desconfiado.
Mas ela fez o mesmo que fizera antes:
- Com a minha criada preciso ir ter,
para que faça minha memória reviver!
Saiu correndo, foi ao quarto da criada e perguntou com brutalidade:
- Que é que disseste ao pisar os degraus da igreja?
- Eu disse apenas isto:
- Ô degrauzinho, não vás te quebrar,
a verdadeira noiva não vês passar!
- Ainda terás que pagar com a vida! - gritou-lhe a noiva, mas foi correndo para o quarto e disse ao príncipe:
- Só agora me lembro o que disse ao pisar os degraus da igreja! - e repetiu as palavras ouvidas.
- Está bem, mas dize-me agora que foi que disseste ao transpor o umbral da igreja?
- Que umbral? Eu jamais falei com um umbral!
- Não? Então não és tu a verdadeira noiva!
Ela voltou a perguntar à donzela Malvina:
- Conta-me já, que foi que disseste no umbral da igreja?
- Disse só isto:
- Ô porta da igreja, não vás desabar!
a verdadeira noiva não vês passar.
-Ordenarei que te cortem a cabeça! - esbravejou a noiva possessa de raiva. Mas, saiu correndo, c foi ter com o noivo, ao qual disse:
- Lembro-me agora do que disse à porta da igreja! - e repetiu as palavras da outra.
- E, dize-me, onde está o colar que coloquei no teu pescoço e que prendi com minhas próprias mãos, ao entrarmos na igreja?
- Que colar? Nunca me deste colar nenhum.
- Não te lembras então do que eu te coloquei no pescoço? Se ignoras isto é porque não és a verdadeira noiva!
Assim dizendo, arrancou-lhe o véu do rosto e, ao dar com aquela monstruosa feiura, pulou para trás espantado, perguntando horrorizado:
- Como vieste aqui? Quem és tu?
- Eu sou a tua verdadeira noiva. Com medo que o povo me escarnecesse ao passar pelas ruas, mandei a criada vestir minhas roupas e seguir para a igreja em meu lugar.
- E onde está agora essa moça? - perguntou o príncipe; - quero vê-la! Vai buscá-la e traze-a à minha presença.
A noiva encaminhou-se depressa, mas disse aos criados que aquela faxineira era uma embusteira, que a levassem portanto ao fundo do quintal e lhe decepassem a cabeça.
Os criados apoderaram-se da pobre moça e tentavam arrastá-la para o local do martírio, mas ela pôs-se a gritar com todas as forças e a pedir socorro. O príncipe ouviu aqueles gritos, saiu correndo do quarto e mandou que a soltassem imediatamente. Quando trouxeram luzes e ele pôde ver o colar de pérolas que lhe colocara ao pescoço na porta da igreja, exclamou radiante:
- Ah, tu é que és minha verdadeira noiva! A mesma que foi comigo á igreja. Vem comigo, vamos para os nossos aposentos.
Assim que ficaram sós, ele lhe disse:
- Quando íamos para a igreja, ouvi-te mencionar a donzela Malvina, que foi minha noiva; se isto fosse possível, acreditaria té-la agora na minha presença, tal a semelhança que tens com ela.
- Pois sou eu mesma a donzela Malvina; a mesma que por teu amor passou sete anos presa na torre escura. Passei muita fome e sede e durante bastante tempo vivi na mais negra miséria; hoje, porém, o sol volta a brilhar para mim. Na igreja nós é que fomos unidos cm matrimônio, portanto sou eu a tua verdadeira esposa.
Então abraçaram-se e beijaram-se, com a maior alegria, e foram imensamente felizes pelo resto da vida.
Ao passo que a perversa noiva feia foi decapitada.
A torre onde permanecera a donzela Malvina conservou-se sólida durante muitos anos e quando as crianças iam brincar perto dela. costumavam cantar:
- Din, don dan,
Na torre quem está?
Está uma princesa
que ninguém podo ver
e o muro romper,
nem a pedra furar.
Joãozinho de paletó xadrezinho,
corre, vem me pegar!
Bir zamanlar bir kral vardı. Onun oğlu, yani prens, bir başka kralın Bakire Maleen adındaki kızına talip oldu, yani onunla evlenmek istedi. Ancak kızın babası onu başkasına sözlemişti.
Oysa oğlanla bu kız birbirlerinden hoşlanmış ve ayrılmamaya karar vermişlerdi. Nitekim kız babasına, "Ben asla başkasına varmam" dedi.
Kral buna o kadar öfkelendi ki, hemen ay ve gün ışığının giremeyeceği kapkaranlık bir kule inşa ettirdi.
Kule tamamlanınca kızına, "Yedi yıl burada kalacaksın! Yedi yıl sonra gelip bakacağım, inadın kırıldı mı diye" dedi.
Yedi yıllık yiyecek içeceği bu kuleye getirdiler, sonra da kızı hizmetçisiyle birlikte oraya tıktılar. Pencerelere ve kapıya duvar örüldü; yani havadan ve topraktan tecrit edildiler. Böylece gece gündüz hep karanlıkta kaldılar.
Prens ise sık sık bu kulenin etrafında döndü, kıza seslenip durdu, ama kulenin kalın duvarlarından ne içeriye bir ses gitti, ne de içerden bir ses çıktı.
Içerdekiler ağlayıp sızlanmaktan başka ne yapacaklardı ki!
Böylece zaman geçti; yedi yılın dolmasına az kala yiyecek içecekleri azaldı. Yakında kurtulacaklarını umdular, ama ne bir çekiç sesi işittiler, ne de duvardan bir taşın oynayarak yere düştüğünü!
Yiyecekleri iyice azalınca, ölümün yaklaşmakta olduğunu hissettiler; bunun üzerine Bakire Maleen: "Başka çaremiz yok! Şu duvarı kırmaya bakalım" dedi. Eline bir ekmek bıçağı alarak duvarı kazımaya başladı; yorulduğu zaman hizmetçisi bu işi sürdürdü hep.
Uzun süren çalışmalardan sonra bir taşı yerinden oynatıp alabildiler; bunu İkincisi ve üçüncüsü takip etti. Uç gün sonra içeriye gün ışığı girebildi. Sonunda, dışarısını seyredebilecek büyüklükte bir delik açtılar. Gök masmaviydi, içeriye temiz hava giriverdi; ama manzara öyle kasvet vericiydi ki! Babasının sarayı tamamen yıkılmıştı; göz alabildiğince şehirler, köyler... hepsi yakılmıştı. Tarlalar altüst edilmişti; ortalıkta hiçbir insan gözükmüyordu.
Duvardaki delik içinden geçilecek kadar büyüyünce önce hizmetçi kız oradan dışarı çıktı, sonra da Bakire Maleen.
Ama nereye gideceklerdi ki? Düşman tüm krallığı çöle çevirmiş, yöre halkını katletmişti.
Bunun üzerine Bakire Maleen'le hizmetçisi başka bir ülkeye gittiler, ama orada ne kalacak bir yer buldular, ne de kendilerine bir parça ekmek verecek birini. O kadar yoksul kaldılar ki, karınlarını ısırgan otu yiyerek doyurdular.
Uzun uzun dolaştıktan sonra başka bir ülkeye geldiler; her yerde iş aradılar, ama kimse onlara acımadı.
Sonunda büyük bir şehre vararak doğru saraya gittiler. Tam oradan da kovulmak üzereydiler ki; neyse ki aşçı onları Külkedisi gibi çalıştırmak üzere yanma aldı.
Bulundukları ülkedeki kralın oğlu Bakire Maleen'in nişanlısından başkası değildi aslında! Babası ona bir başka kız bulmuştu, ama kızın yüzü karakteri gibi çirkindi.
Derken düğün günü geldi çattı ve gelin çıkageldi, ancak çirkinliği fark edilmesin diye herkesten saklanarak odasına kapandı. Bakire Maleen ona mutfaktan yemek götürmekle görevlendirildi.
Gelin ve damadın kiliseye gidecekleri gün kız çirkinliğinden öyle utandı ki! Sokakta görenlerin kendisiyle gülüp alay edeceklerinden de çok korktu.
Bunun üzerine Bakire Maleen'e, "Şans kapını çaldı; ben ayağımı incittim, sokakta yürüyemeyeceğim. Gelinliğimi sen giy ve benim yerime geç. Bundan daha büyük bir şeref olamaz senin için" dedi.
Ama kız bu öneriyi reddetti. "Hak etmediğim bir şerefi üstlenmek istemem" dedi. Kendisine altın teklif edildiyse de kabul etmedi.
Gelin, "Madem ki söz dinlemiyorsun, bu senin hayatına mal olacak! Kafanın uçurulması için tek kelime söylemem yeterli" diye köpürdü.
Kız ister istemez onun gelinliğini giydi ve takılarını taktı. Sarayın salonuna geldiğinde herkes onun güzelliği karşısında şaştı kaldı.
Kral oğluna, "Sana seçtiğim gelin bu işte! Şimdi onunla kiliseye gideceksin" dedi.
Damat şaşırdı ve aklından şöyle geçirdi. "Bu benim eski sevgilim Bakire Maleen'e ne kadar da benziyor! Hani neredeyse o olduğuna inanacağım. Ama onu yıllardır kulede tutuyorlar ya! Belki de ölmüştür!"
Ve kızın elinden tutarak birlikte kiliseye gittiler. Yolda bir ısırganotu yığınının önünden geçerlerken kız şöyle mırıldandı:
Isırgan, demek buradasın?
Beni nasıl unutasın!
Vaktiyle seni pişirip yedim,
İyi ki varmışsın dedim.
"Ne dedin sen?" diye sordu prens.
"Hiç" dedi kız. "Bakire Maleen aklıma geldi de!"
Kızın Maleen'i bilmiş olmasına şaştıysa da ses çıkarmadı oğlan.
Kiliseye varan yola girdiklerinde kız yine mırıldandı:
Patika yol, sakın bozulup kırılma
Asıl gelin ben değilim, aldırma!
"Ne dedin sen?" diye sordu prens.
"Hiç!" diye cevap verdi kız, "Sadece Bakire Maleen'i düşündüm de!"
"Sen onu tanıyor musun?"
"Hayır" diye cevap verdi kız, "Nerden tanıyacağım? Sadece adını duydum"
Kilisenin kapısına geldiklerinde kız yine mırıldandı:
Patika yol, sakın bozulup kırılma,
Asıl gelin ben değilim, aldırma!
"Ne dedin sen?" diye sordu prens.
"Şey" diye cevap verdi kız, "Bakire Maleen'i düşündüm de!"
Sonra prens kızın boynuna çok kıymetli bir gerdanlıkla iki sıra altın zinciri üst üste taktı.
Sonra kiliseye girdiler. Rahip sunak önünde onların ellerini birleştirerek nikâhlarını kıydı.
Oğlan kızı eve getirdi, ama kız yolda hiç konuşmadı. Saraya varır varmaz hemen gelin odasına koşarak üzerindeki giysileri ve takıları çıkardıktan sonra gri önlüğünü giydi; sadece prensin verdiği gerdanlıkla zinciri alıkoydu.
Gece olup da gelini prensin odasına getirdiklerinde kız başkaları fark etmesin diye yüzünü peçeyle örtmüştü.
Herkes dağıldıktan sonra prens ona şöyle dedi: "Yolda giderken ısırgana neler söyledin sen?"
"Ne ısırganı?" diye cevap verdi gelin, "Ben öyle ısırgan mısırganla konuşmadım.
"O zaman asıl gelin sen değilsin" dedi prens.
Bunun üzerine gelin kendi kendine şöyle mırıldandı:
Bunu hizmetçi kıza sorayım,
Ki ne düşündüğünü anlayayım.
Dışarı çıkarak Bakire Maleen'in yanma vardı. "Kız, söyle bakayım ısırgana ne dedin sen?" diye sordu.
"Ben sadece şöyle dedim:
Isırgan, demek buradasın,
Beni nasıl unutasın!
Vaktiyle seni pişirip yedim,
İyi ki varmışsın dedim.
Çirkin kız hemen yatak odasına koşarak, "Şimdi biliyorum ısırgana ne dediğimi" diyerek az önce duyduğu sözleri tekrarladı.
"Peki, patika yolda yürürken ne söyledin?"
"Patika yolda mı, ben orada bir şey söylemedim. Hiç kimşeyle de konuşmadım."
"O zaman asıl gelin sen değilsin!"
Çirkin kız yine kendi kendine mırıldandı:
Bunu hizmetçi kıza sorayım
Ki ne düşündüğünü anlayayım.
Dışarı fırlayarak bakire Maleen'in yanına vardı. "Kız, patika yoldayken ne dedin sen?"
"Ben sadece şöyle söyledim:
Patika yol, sakın bozulup kırılma
Asıl gelin ben değilim, aldırma!"
"Bu senin hayatına mal olacak" diye haykırdı gelin ve hemen odaya koştu. "Patika yolda ne dediğimi biliyorum şimdi" diyerek duyduğu sözleri tekrarladı.
"Peki, kilisenin kapısmdayken ne dedin?"
"Kilisenin kapısmdayken mi?" diye cevap verdi çirkin kız. "Ben kapıyla mapıyla konuşmam!"
"O zaman asıl gelin sen değilsin!"
Kız dışarı çıkıp bakire Maleen'i buldu. "Kız, söyle bakayım, kilisenin kapısmdayken ne dedin sen?"
"Ben sadece şunu söyledim:
Kilisenin kapısı, sakın bozulma,
Asıl gelin ben değilim, aldırma!"
"Görürsün sen!" diyerek büyük bir öfke içinde yatak odasına koştu ve "Kilisenin kapısmdayken ne dediğimi biliyorum şimdi" diyerek duyduklarını tekrarladı.
"Peki, benim sana orada verdiğim hediye nerede?" diye sordu oğlan.
"Ne hediyesi? Sen bana hediye mediye vermedin" dedi çirkin kız.
Prens, "Ben onu senin boynuna kendi elimle taktım; iki sıra zinciri de! Eğer bunu bilmiyorsan asıl gelin sen değilsin demektir" dedikten sonra onun yüzündeki peçeyi açtı; onun çirkinliğini görünce dehşete düştü: "Nerden çıktın sen? Kimsin sen?" diye sordu.
"Ben senin nişanlımın; dışarıdaki halk beni görür de alay eder diye korktum, bizim Külkedisi'ne benim gelinliğimi giymesini ve kiliseye benim yerime gitmesini emrettim" diye cevap verdi gelin.
"Nerde o kız?" dedi oğlan, "Görmek istiyorum, getir onu hemen buraya!"
Çirkin kız dışarı çıkarak muhafızlara, Külkedisi'nin bir düzenbaz olduğunu söyleyerek kafasının kesilmesini emretti.
Muhafızlar kızı sürükleyerek götürmek isteyince o, avazı çıktığı kadar bağırarak yardım istedi. Prens bu haykırışı duyunca odasından fırladı ve muhafızlara kızı şimdilik serbest bırakmalarını emretti.
Her yerde ışıklar yakıldı ve prens kızın boynundaki gerdanlığı görüverdi; bunu ona kilisenin kapısmdayken vermişti!
"Benimle kiliseye giren asıl gelin sensin" dedi.
Ve ikisi yalnız kalınca şöyle konuştu: "Sen kilisenin kapısmdayken Bakire Maleen'den bahsettin. O zaman düşündüm, bu kız o olabilir mi diye? Ona o kadar benziyorsun ki!"
Bunun üzerine genç kız, "Yedi yıl kulede mahpus kalan, karanlıkta açlık ve susuzluktan nerdeyse ölecek duruma düşen, onca eziyet ve sıkıntıyı çeken Bakire Maleen benim! Ama bugün artık güneş yüzüme gülüyor! Kilisede de nikâhım kıyıldı, yani senin yasalara uygun gerçek karın benim" dedi.
Öpüştüler; ikisi de ömürlerinin sonuna kadar mutlu yaşadılar.
Ceza olarak sahte gelinin boynu uçuruldu.
Bakire Malen'in içinde yedi yıl yaşadığı kule uzun yıllar öyle kaldı. Çocuklar ne zaman onun önünden geçse, hep şu şarkıyı söylerler:
Hoplaya zıplaya geldik kapıya
Prenses burada yatmıştı ya!
Duvarı kırılmak bilmedi
Taşlan bir türlü delinmedi.
Sonunda yavuklular kavuştu,
Bu masalı dinlemek çok hoştu.